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Dólar reduz perdas, mas ainda fecha em baixa ante o real após alívio com Trump

Placeholder - loading - Notas de dólar 12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Notas de dólar 12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Comentários mais amenos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação ao comando do Federal Reserve dispararam a busca por ativos de maior risco ao redor do mundo, fazendo o dólar fechar em baixa ante o real nesta quarta-feira.

Ainda que o movimento tenha desacelerado durante a tarde, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,17%, aos R$5,7177 -- menor cotação desde 4 de abril, quando encerrou em R$5,6651. Em abril, no entanto, a divisa ainda acumula elevação de 0,19%.

Às 17h04 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil – cedia 0,05%, aos R$5,7245.

Na noite de terça-feira Trump afirmou que não tem planos de demitir o chair do Fed, Jerome Powell, mas disse querer taxas de juros mais baixas nos EUA.

'Não tenho intenção de demiti-lo', disse Trump a repórteres no Salão Oval. 'Gostaria que ele fosse um pouco mais ativo em termos de sua ideia de reduzir as taxas de juros', acrescentou.

A fala trouxe alívio aos mercados nesta quarta-feira, que haviam reagido de forma negativa a comentários anteriores de Trump, ameaçando demitir Powell.

O otimismo cresceu quando uma fonte disse à Reuters que a Casa Branca analisa a possibilidade de reduzir as tarifas sobre as importações chinesas enquanto aguarda as negociações com Pequim.

“Vimos uma menor aversão ao risco, com as falas de Trump um pouco mais positivas. Este mercado um pouco menos avesso ao risco também beneficia o câmbio”, comentou durante a tarde Nicolas Gomes, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.

Às 10h47, o dólar à vista atingiu a cotação mínima do dia de R$5,6563 (-1,24%).

A baixa do dólar começou a desacelerar em sintonia com a recuperação dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após a divulgação de novos números sobre a economia norte-americana.

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI) Composto, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu para 51,2 neste mês, nível mais baixo desde dezembro de 2023 e após leitura de 53,5 em março. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado. O PMI preliminar de manufatura subiu para 50,7, de 50,2 em março, enquanto o PMI preliminar de serviços recuou para 51,4, de 54,4 no mês passado.

“Tivemos um PMI industrial acima do esperado, o que mexeu na curva de juros dos EUA”, pontuou Gomes, ao justificar a recuperação do dólar ante o real. Às 16h38, o dólar à vista chegou a oscilar em alta, cotado na máxima de R$5,7296 (+0,04%).

Ainda assim, a moeda norte-americana voltou para o território negativo e encerrou o dia em leve baixa ante o real, em um dia de modo geral positivo para os ativos brasileiros, com avanço firme do Ibovespa e queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).

No exterior, o dólar tinha sinais mistos ante as moedas de emergentes no fim da tarde, mas sustentava ganhos ante divisas de proteção como o iene, o euro e a libra, em um claro sinal de que as declarações mais recentes de Trump sobre Powell foram bem recebidas.

Às 17h22 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- subia 0,35%, a 99,914.

No Brasil, pela manhã o Banco Central vendeu toda a oferta de 10.346 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Escrito por Reuters

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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MICHAEL BOLTON: A LUTA CONTRA O GLIOBLASTOMA E SEU LEGADO MUSICAL

Michael Bolton, um dos cantores mais reverenciados da música pop e soul, tem uma carreira que abrange mais de 50 anos, com mais de 75 milhões de discos vendidos e dois prêmios Grammy. Conhecido por sua voz poderosa e inconfundível, o cantor atingiu o auge de sua carreira com hits atemporais como "When a Man Loves a Woman". A música não apenas cimentou sua posição nas paradas internacionais, mas também o tornou um ícone da balada romântica dos anos 80 e 90. No entanto, a vida de Bolton deu uma reviravolta em dezembro de 2023, quando ele foi diagnosticado com glioblastoma, um tipo raro e agressivo de câncer cerebral.

A fase roqueira e o início da carreira de Bolton

Antes de se tornar o ícone do soul que conhecemos, Michael Bolton teve uma fase roqueira no início de sua carreira, durante os anos 70 e 80. Nos primeiros anos, ele era mais conhecido por sua voz potente, mas com um estilo musical voltado para o rock clássico e até mesmo o hard rock. Nesse período, Bolton fazia parte de várias bandas, como a Michael Bolton Band, que tocava no circuito local, e foi com esse estilo que ele começou a ganhar popularidade. Seu som era mais pesado e enérgico, algo que contrastava com o que viria a ser seu maior sucesso, mas foi essencial para forjar sua base de fãs e ajudá-lo a transitar para o soul e baladas românticas mais tarde.

Foi só após essa fase roqueira que Bolton descobriu sua verdadeira vocação para o soul, e seu estilo de cantar, profundamente influenciado por artistas como Otis Redding e Sam Cooke, o levou a uma carreira de sucesso mundial.

O auge da carreira de Michael Bolton: A música que definiu uma geração

Bolton alcançou o estrelato global nos anos 80, com músicas que se tornaram trilhas sonoras da juventude daquela época. Seu sucesso foi catapultado pelo clássico "When a Man Loves a Woman", uma versão única da balada de Percy Sledge, que não só encantou o público, mas também solidificou o cantor como uma das maiores vozes do soul contemporâneo. Durante décadas, ele continuou a lançar álbuns e realizar turnês, sendo reconhecido por sua habilidade vocal incomparável e por seu estilo único de interpretar baladas poderosas. Recorde abaixo a versão de Michael Bolton para o clássico “When a Man Loves a Woman”:

A batalha contra o glioblastoma e a resiliência de Bolton

Em dezembro de 2023, a vida de Michael Bolton passou por uma grande transformação. Após ser diagnosticado com glioblastoma, ele se submeteu a uma cirurgia cerebral de emergência e, surpreendentemente, em poucos minutos após acordar, começou a cantar, mostrando a força de sua voz e a resiliência diante do difícil diagnóstico. Em um depoimento emocionante, sua filha Holly lembrou o momento em que o pai cantou ainda na cama do hospital, fazendo com que todos ao redor se lembrassem do que realmente o fazia único: sua voz.

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