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Dólar volta a cair ante o real em sintonia com o exterior

Placeholder - loading - Nota de dólar 01/06/2017.     REUTERS/Thomas White/Illustration
Nota de dólar 01/06/2017. REUTERS/Thomas White/Illustration
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SÃO PAULO (Reuters) -O dólar fechou a quarta-feira em baixa, em sintonia com o exterior, onde os receios em torno da guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos fizeram a moeda norte-americana ceder ante quase todas as demais divisas.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,43%, aos R$5,8657. Em abril, no entanto, a divisa acumula elevação de 2,78%.

Os receios em torno da guerra tarifária -- em especial entre EUA e China -- influenciaram novamente os negócios nesta quarta-feira, tanto no Brasil quanto no exterior.

“O dólar no Brasil acompanhou o DXY (índice do dólar). Ele ensaiou uma alta mais cedo, mas depois recuou após o DXY derreter”, comentou durante a tarde Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos.

Segundo ele, o vai-e-vem da política comercial norte-americana, com o presidente Donald Trump anunciando tarifas para logo depois voltar atrás e negociar, gerou dúvidas quanto à credibilidade dos EUA. Em razão disso, conforme Massote, investidores muitas vezes têm corrido para a proteção de divisas como o euro e o iene -- uma das seis moedas fortes da cesta do DXY.

Neste cenário, às 17h27, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,70%, a 99,383. No mesmo horário, na B3, o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil – cedia 0,18%, aos R$5,5,8795.

O dólar à vista chegou a marcar a máxima de R$59170 (+0,44%) às 10h13, para depois ceder à mínima de R$5,8524 (-0,65%) às 14h27, acompanhando a derrocada do DXY e a baixa da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes, como o peso mexicano e o peso chileno.

O viés de baixa para o dólar em todo mundo continuou inclusive após declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, em evento à tarde do Economic Club of Chicago.

Em seu discurso, Powell afirmou que as tarifas impostas por Trump sobre parceiros comerciais foram maiores até mesmo do que as estimativas mais altas preparadas pelo Fed com antecedência.

Ao mesmo tempo, avaliou que as políticas comerciais de Trump criarão desafios para que o Fed cumpra seus mandatos de emprego e inflação este ano.

'Os efeitos disso provavelmente nos afastarão de nossas metas, de modo que o desemprego provavelmente aumentará com a desaceleração da economia, e a inflação provavelmente aumentará com a entrada das tarifas' na economia, disse Powell.

No Brasil, pela manhã o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

(Edição de Pedro Fonseca e Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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