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Dólar recua em sessão positiva para emergentes, mas fecha semana em alta com tensões comerciais

Placeholder - loading - Notas de dólar 12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo
Notas de dólar 12/02/2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez/Illustration/File Photo
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Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista caiu ante o real nesta sexta-feira, com os investidores em busca de ativos de maior risco nesta sessão, mas ainda fechou a semana em alta, em meio à escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que têm elevado os temores de uma recessão econômica global.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$5,8698. Na semana, a moeda acumulou alta de 0,54%

Às 17h17, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a R$5,888 na venda.

Os ganhos do real ocorreram na esteira dos avanços de seus pares frente à divisa dos EUA, como o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno, que se beneficiaram das altas dos preços de commodities no exterior, como o minério de ferro e o petróleo.

Investidores também pareciam motivados a buscar ativos de risco diante dos ganhos em Wall Street, que repercutia balanços fortes por parte de grandes bancos e declarações de autoridades do Federal Reserve, que garantiram a prontidão do banco central dos EUA em lidar com qualquer distorção no sistema financeiro.

Após as fortes perdas entre emergentes durante a semana, os agentes financeiros ainda aproveitavam para realizar lucros e ajustar suas posições ao fim de uma semana de extrema volatilidade em meio à incerteza comercial no exterior.

O movimento da sessão ocorreu apesar de nova escalada na guerra comercial entre EUA e China, que vinha deixando os investidores mais receosos ao risco em países emergentes ao longo da semana.

Mais cedo, a China aumentou suas tarifas sobre as importações de produtos dos EUA para 125%, revidando a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de aumentar as tarifas para a segunda maior economia do mundo a 145%.

O anúncio de Trump veio em resposta à imposição por Pequim de tarifa de 84% sobre as mercadorias dos EUA, quando a China retaliou uma imposição de tarifa anterior feita pelos EUA.

Na semana passada, Trump disse que colocaria taxa de 54% sobre o país asiático, levando a China a anunciar uma tarifa de 34% sobre os produtos norte-americanos. Em seguida, os EUA impuseram taxa de 104% sobre os produtos chineses, provocando a tarifa retaliatória de 84%.

Segundo Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank, as tensões comerciais também podem estar contribuindo para o enfraquecimento do dólar e de outros ativos dos EUA, como os Treasuries, uma vez que cresce a percepção de que a maior economia do mundo será prejudicada pela disputa.

'A narrativa de 'vender tudo dos EUA' estava viva nos mercados. Em períodos normais de estresse, os ativos dos EUA se saíram bem. Isso virou de cabeça para baixo desde a semana passada, com os investidores parecendo perder a confiança na posição dos EUA como o pilar do excepcionalismo', afirmou.

Analistas temem que a disputa comercial com a China possa reacender a inflação nos EUA e provocar uma recessão econômica devido à dependência de muitas empresas norte-americanas em relação às importações vindas da China.

Na mínima do dia, o dólar chegou a alcançar R$5,8179 (-1,37%), às 9h34, enquanto a máxima foi de R$5,9193 (+0,34%), às 10h34.

Às 17h17, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,66%, a 99,861.

Na cena doméstica, o dia foi marcado pela divulgação de dados econômicos.

A atividade econômica brasileira cresceu mais do que o esperado em fevereiro com impulso do setor agropecuário, mesmo em meio ao ciclo de aperto de juros e às expectativas de desaceleração da economia, de acordo com dados do Banco Central.

Já o IBGE informou que o IPCA de março desacelerou em linha com o esperado em relação ao mês anterior, com a inflação atingindo o patamar de 5,48% em 12 meses.

Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

(Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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