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Dólar despenca para R$5,8467 após passo atrás de Trump nas tarifas

Placeholder - loading - Notas de dólar e de real 18/12/2024 REUTERS/Amanda Perobelli
Notas de dólar e de real 18/12/2024 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - Após se aproximar dos R$6,10 na manhã desta quarta-feira, o dólar despencou no Brasil à tarde e encerrou a sessão perto dos R$5,85, refletindo o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de uma pausa de 90 dias na cobrança de tarifas adicionais sobre produtos de uma série de países.

A pausa dada por Trump, que não se estende à China, foi o gatilho para o dólar à vista fechar em baixa de 2,53%, aos R$5,8467, interrompendo uma sequência de três sessões de fortes ganhos. O recuo apenas nesta quarta-feira foi de 15 centavos de real.

Em abril a divisa ainda acumula elevação de 2,45%.

Às 17h15 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 2,99%, aos R$5,8565.

Pela manhã o dólar disparou ante o real, com o mercado repercutindo o anúncio de que a China elevaria para 84% a tarifa sobre os produtos dos EUA, após Washington começar a cobrar 104% dos itens chineses.

Importante exportador de produtos para a China, o Brasil viu o real ser uma das moedas mais afetadas pela escalada da disputa entre Pequim e Washington. Às 9h46 o dólar à vista atingiu a máxima de R$6,0973 (+1,65%).

O cenário mudou à tarde, quando Trump anunciou pausa de 90 dias nas tarifas direcionadas a uma série de países, para que eles possam negociá-las durante este período. Ao mesmo tempo, Trump elevou mais uma vez, para 125%, as tarifas contra a China e manteve a cobrança de uma taxa geral de 10% sobre quase todas as importações dos EUA.

O prazo de 90 dias foi bem recebido pelos mercados: os índices de ações dispararam ao redor do mundo, o dólar despencou ante divisas de exportadores de commodities -- incluindo o real -- e os rendimentos dos Treasuries desaceleraram os ganhos.

“Os investidores se alegraram, com razão, na esperança de que o adiamento permita espaço para negociações, concessões e um abrandamento definitivo das tarifas que limitaria as consequências econômicas globais. Isso agora parece cada vez mais provável”, comentou à tarde Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank.

Após o anúncio de Trump, o dólar à vista despencou para a cotação mínima de 5,8322 (-2,77%). Da cotação máxima vista mais cedo para esta mínima a moeda norte-americana variou -4,35%, refletindo a forte volatilidade trazida pela guerra comercial.

Na reta final da sessão, Trump disse que decidiu suspender as tarifas recíprocas por 90 dias para países que não retaliaram os EUA e reconheceu que as pessoas estavam ficando 'um pouco assustadas' com as tarifas e 'se excedendo um pouco'.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que tarifas “arbitrárias” desestabilizaram a economia internacional e defendeu que não há vencedores em guerras comerciais.

No fim da tarde o dólar cedia ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities, mas subia ante divisas de proteção como o iene e a libra. Com isso, às 17h13 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- subia 0,27%, a 103,050.

Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Escrito por Reuters

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