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Dólar passa a cair com realização de lucros depois de superar R$4,40 pela 1ª vez

Placeholder - loading - 14/10/2015 REUTERS/Guadalupe Pardo
14/10/2015 REUTERS/Guadalupe Pardo
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar virou e passava a operar em queda ante o real nesta sexta-feira, com operadores realizando parte dos lucros com a recente alta depois de a moeda superar a barreira de 4,40 reais pela primeira vez nesta manhã, influenciada por um dia mais negativo no exterior.

Analistas chamavam atenção para uma menor convicção do mercado na ponta de compra de dólar com a cotação escalando à faixa de 4,40 reais, com esse movimento aumentando chances de alguma intervenção extraordinária do Banco Central.

'O BC pode intervir para limitar rupturas financeiras, mas não deve alterar o curso do real dado o cenário para o câmbio global', disse o JPMorgan em relatório recente. 'O real pode experimentar fortes movimentos dependendo da evolução do coronavírus e do sentimento em relação a isso', acrescentou o banco norte-americano.

O dólar alcançou uma máxima histórica de 4,4073 reais na venda logo no começo do pregão desta sexta. Desde então, contudo, a moeda passou a perder vigor.

Às 12:56, o dólar recuava 0,26%, a 4,3801 reais na venda.

Antes de passar a cair, o dólar caminhava para a quinta sessão consecutiva de alta e, mesmo com o alívio desta sexta, acumula ganhos acima de 9% em 2020, em meio à recente onda de aversão a risco nos mercados globais, a evidências de uma economia brasileira ainda em ritmo lento e a persistentes expectativas de quedas de juros locais.

Na semana, a cotação ainda sobe 1,8%, depois de se valorizar cerca de 2% na semana passada.

Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, esse clima de cautela gereneralizado segue como resultado das dúvidas dos investidores em relação ao surto de coronavírus na China, segunda maior economia do mundo e agente de peso no comércio internacional.

Temerosos sobre o impacto do surto na atividade econômica, agentes do mercado passam a vender divisas mais arriscadas, o que, nesta sexta-feira, impulsionava o dólar contra lira turca, peso mexicano e dólar australiano. Ao mesmo tempo, o iene japonês, considerado um bom abrigo em tempos de estresse geopolítico, econômico e social, subia contra a moeda dos EUA.

Mas fatores domésticos também vêm pressionado o real.

'O ruído sobre o (ministro da Economia, Paulo) Guedes deixar o governo está pesando para que investidores revaliem sua posição aqui', disse Galhardo. 'Além disso, voltou a falar que câmbio é flutuante e deve ficar desvalorizado.'

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou na quinta-feira sua avaliação de que o patamar do dólar deve ser mais alto conforme os juros de equilíbrio caem, o mais recente de uma série de comentários sobre a atual dinâmica do câmbio.

Galhardo vê o dólar mais próximo de 4,50 reais, mas ponderou que uma atuação do Banco Central 'pode mudar isso'.

Na semana passada, a disparada do dólar levou o BC a realizar leilão extraordinário de swaps, atitude que ajudou o real a se recuperar momentaneamente na quinta e sexta. Desde então, porém, o BC não voltou a intervir sem aviso prévio e tem se limitado a realizar operações diárias de rolagem de swap cambial.

O BC vendeu todos os 13 mil contratos de swap cambial ofertados em leilão de rolagem nesta sexta.

Apesar da alta recente do dólar a recordes, não tem havido sinais de disfuncionalidades no cupom cambial, segundo a Commcor.

Veja gráfico intradia nesta sexta-feira do dólar no Brasil e do índice do dólar contra uma cesta de moedas:

O cupom cambial é uma taxa de juros em dólar tida como uma medida das condições de liquidez. A taxa do primeiro vencimento está em 2,28% ao ano, em linha com patamares recentes e em queda ante os 2,35% do fechamento da véspera.

Na quinta-feira, o dólar à vista encerrou na máxima recorde para fechamento de 4,3916, após alta de 0,59%.

O Banco Central ofertará neste pregão até 13 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, para rolagem de contratos já existentes.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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