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Dólar sobe mais de 1% após China retaliar novamente tarifas dos EUA

Placeholder - loading - Notas de dólares 02/08/2013 REUTERS/Kim Hong-Ji
Notas de dólares 02/08/2013 REUTERS/Kim Hong-Ji
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Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar à vista subia mais de 1% ante o real nesta quarta-feira, à medida que os investidores reagiam a mais uma escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após Pequim anunciar nova retaliação contra as tarifas recíprocas do presidente Donald Trump, que entraram em vigor mais cedo.

Às 10h03, o dólar à vista subia 1,39%, a R$6,0820 na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 1,26%, a R$6,113 na venda.

Na terça-feira, o dólar à vista fechou em alta de 1,49%, a R$5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro deste ano.

Nesta sessão, o foco já estaria naturalmente em torno da política comercial dos EUA, uma vez que as tarifas recíprocas anunciadas por Trump na semana passada entraram em vigor nesta madrugada, mantendo os mercados globais receosos quanto aos efeitos econômicos das medidas adotadas.

Analistas temem que as taxas comerciais dos EUA possam levar a uma guerra comercial global, com a possibilidade de uma aceleração da inflação e uma recessão econômica em diversos países.

Mas o sentimento se deteriorou ainda mais quando a China, que está sendo atingida por uma tarifa de 104% a partir desta quarta, anunciou uma taxa de 84% sobre as importações norte-americanas, acima da tarifa de 34% prometida anteriormente e escalando as tensões com os EUA.

A resposta chinesa veio na esteira da retaliação norte-americana à contramedida anunciada por Pequim. Inicialmente, a tarifa dos EUA sobre os produtos da China seria de 54%, mas Trump a elevou para 104% após o anúncio da sobretaxa de 34% pelo governo chinês.

'Hoje temos continuidade da aversão ao risco, muito por conta não só da efetivação das tarifas dos EUA, mas da retaliação da China. O temor de recessão se espalha e nossa economia seria muito afetada', disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Com isso, investidores fugiam de ativos de risco, como é o caso de moedas de países emergentes, com o dólar avançando sobre o peso mexicano, o rand sul-africano e o peso chileno.

Ainda que as relações comerciais entre China e EUA estejam se deteriorando cada vez mais, outros países se mostravam mais dispostos a negociar com o governo Trump.

No início da semana, o Japão e a União Europeia apontaram que estariam priorizando as negociações sobre as tarifas no lugar de implementar retaliações imediatamente. Segundo Trump, o governo japonês já indicou o envio de uma equipe de negociação.

Mas os avanços em outros locais era insuficiente para algum alívio nos mercados globais em meio às tensões entre EUA e China.

'São as duas maiores economias globais, e que até pouco tempo atrás eram bastante integradas em suas cadeias produtivas. Então, é difícil subestimar o potencial de mudança e de problemas, de dificuldades econômicas que uma mudança desse calibre possa trazer para a economia global', disse Leonel Oliveira Mattos, analista de inteligência de mercado da Stonex.

Mais tarde, às 15h, investidores analisarão a ata da reunião de março do Federal Reserve, em busca de indícios da visão das autoridades sobre a política comercial dos EUA, mesmo que o anúncio de Trump sobre as tarifas recíprocas tenha acontecido somente em 2 de abril.

Na cena doméstica, a agenda era marcada por dados econômicos. O IBGE informou mais cedo que os preços ao produtor no Brasil encerraram 12 meses de alta e passaram a cair em fevereiro, registrando baixa de 0,12% em relação ao mês anterior.

O órgão também relatou que as vendas no varejo brasileiro avançaram 0,5% em fevereiro na comparação com o mês anterior e subiram 1,5% sobre um ano antes.

O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,79%, a 101,960.

(Edição de Pedro Fonseca e Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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