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Dólar tem maior preço desde 2 de outubro, acima de R$3,90, com exterior

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Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu e terminou no maior nível desde o começo de outubro, acima de 3,90 reais, em mais um dia de aversão ao risco global reforçada pelas preocupações com o Brexit, que se somaram às referentes à guerra comercial Estados Unidos-China e desaceleração global.

O dólar avançou 0,73 por cento, a 3,9187 reais na venda, nível mais alto desde os 3,9349 reais de 2 de outubro passado.

Foi a quinta alta seguida, período no qual avançou 1,99 por cento. Na máxima da sessão, foi a 3,9466 reais e, na mínima, a 3,8917 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,40 por cento.

'Dado que não temos muito o que esperar no curto prazo (no mercado local), estamos ligados ao externo. E não acredito que o investidor esteja colocando muito prêmio', disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado ao destacar que pontos importantes, como a reforma da Previdência, só devem ocorrer no próximo ano.

'O único fato mais relevante e capaz de garantir um eventual rali até o fim do ano seria um Federal Reserve sendo ainda mais claro em sua leitura de desaceleração do ritmo de aperto monetário atual', acrescentou ao citar o encontro de política monetária do banco central dos Estados Unidos nos dias 18 e 19 de dezembro.

Após discursos recentes de autoridades da instituição sobre proximidade da taxa de juros neutra, há expectativa de que o Fed sinalize o fim do ciclo de aperto monetário.

Os investidores estão cautelosos com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que ganhou um adicional com a prisão de executiva da empresa chinesa Huawei, o que levanta preocupações de que a trégua acertada entre os presidentes das duas nações no G20 não sirva para se chegar de fato a um acordo.

Há ainda a preocupação sobre a desaceleração econômica mundial, sobretudo depois que a China mostrou exportações e importações crescendo muito menos do que se esperava em novembro, já refletindo o desaquecimento gerado pela briga comercial e que tem o agravante de que o país registrou maior superávit com os Estados Unidos no mês passado.

Engrossou a lista a decisão a primeira-ministra britânica, Theresa May, de suspender a votação pelo parlamento britânico, prevista para terça-feira, do acordo costurado por ela com a União Europeia para o Brexit, já que ela tinha grandes chances de sair derrotada.

'O Brexit só veio piorar o que já estava ruim', comentou um gestor de derivativos de uma corretora estrangeira sobre a decisão de May num momento de aversão ao risco global.

Com isso, o dólar disparou ante a cesta de moedas, avançava ante divisas emergentes como o peso chileno e a libra bateu a mínima de 20 meses.

O dólar operava em alta ante a cesta de moedas e ante outras divisas de países emergentes, como o rand sul-africano.

'A taxa de câmbio brasileira passou de R$/US$ 3,70 para R$/US$ 3,90. A principal razão para essa desvalorização foi o cenário externo, ainda bastante preocupante no âmbito do crescimento da economia mundial', escreveu a SulAmérica Investimentos sobre o Brasil.

Internamente, o foco estava voltado para as denúncias envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, que podem impactar o futuro governo.

O Banco Central vendeu nesta sessão 13,83 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 4,149 bilhões de dólares do total de 10,373 bilhões de dólares que vence em janeiro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final da próxima semana, terá feito a rolagem integral.

(Edição de Camila Moreira e Iuri Dantas)

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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