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Dólar vai a R$5,95 com cautela global e ruídos políticos locais

Placeholder - loading - 10/09/2015 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar registrava alta na manhã desta quinta-feira e bateu nova máxima recorde intradia acima de 5,95 reais, estendendo o rali da véspera em meio a exterior cauteloso e política doméstica tensa.

Às 10:13, o dólar avançava 0,74%, a 5,9447 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa renovou seu pico histórico à marca de 5,9518 reais.

O contrato mais líquido de dólar futuro era negociado em alta de 0,92%, a 5,9495 reais.

Guilherme Esquelbek, da Correparti Corretora, citou em nota ansiedade dos mercados internacionais nesta sessão devido a 'uma segunda onda de infecção do coronavírus em alguns países e após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter se mostrado bastante cauteloso sobre a possibilidade de uma recuperação econômica rápida após a pandemia'.

Na quarta-feira, o chairman do Fed disse que os Estados Unidos podem enfrentar um 'período prolongado' de crescimento fraco e renda estagnada, ao mesmo tempo em que descartou o uso de juros negativos como uma ferramenta de política monetária.

Em nota, o Bradesco disse que a decepção em relação às perspectivas para a política monetária norte-americana, bem como temores em relação a tensões entre EUA e China, ajudavam a impulsionar a aversão a risco global.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que está muito decepcionado com a China, uma vez que o novo coronavírus surgiu pouco depois de os dois países fecharem a Fase 1 do acordo comercial.

Enquanto isso, em evidência do cenário sombrio para a maior economia do mundo, mais 2,981 milhões de norte-americanos fizeram pedidos de auxílio desemprego na semana passada, à medida que as ações de contenção do coronavírus massacram o mercado de trabalho dos EUA.

No exterior, diante do ambiente cauteloso, moedas arriscadas pares do real apresentavam perdas acentuadas contra o dólar.

Já no Brasil, 'os ruídos políticos e os riscos fiscais não dão trégua', completou Guilherme Esquelbek.

Nas últimas semanas, após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça, a política brasileira tem sido marcada pela incerteza, principalmente em meio a acusações de que o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado uma mudança na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro por motivos pessoais.

O presidente afirma que não citou a PF durante reunião ministerial do mês passado que está no centro do um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio a cenário externo cauteloso, política doméstica tensa e ambiente de juros baixos, o dólar já acumula alta de quase 48% contra o real no ano de 2020, e está a apenas alguns centavos de superar a marca de 6 reais.

Na quarta-feira, o Credit-Suisse disse que vê a moeda a 6,20 reais no curto prazo, dizendo que um arrefecimento dependerá de fatores externos.

Na quarta-feira, a moeda norte-americana spot teve alta de 0,61%, a 5,9012 reais na venda, máxima recorde nominal para um encerramento de sessão.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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