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'É hora disso acabar': Equipe de Trump pede absolvição em julgamento de impeachment

Placeholder - loading - Advogado da Casa Branca Pat Cipollone durante julgamento de impeachment do presiedente dos EUA. Donald Trump 21/01/2020 REUTERS/TV do Senado dos EUA/Divulgação via Reuters
Advogado da Casa Branca Pat Cipollone durante julgamento de impeachment do presiedente dos EUA. Donald Trump 21/01/2020 REUTERS/TV do Senado dos EUA/Divulgação via Reuters
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Por Susan Cornwell e Patricia Zengerle

WASHINGTON (Reuters) - Dizendo que 'é hora disso acabar', a equipe jurídica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou ao Senado norte-americano nesta terça-feira para que ele seja absolvido no julgamento do impeachment, tentando marginalizar as alegações explosivas do ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton sobre a conduta de Trump.

Os advogados de Trump encerraram o terceiro e último dia reservado para os argumentos de abertura do processo com a questão crucial sobre a convocação ou não de testemunhas --incluindo Bolton-- ainda não resolvida no Senado controlado pelos colegas de Partido Republicano do presidente, que quase certamente devem votar para mantê-lo no cargo enquanto ele se prepara para disputar sua reeleição no dia 3 de novembro.

'A eleição está a apenas meses de distância. O povo americano tem o direito de escolher seu presidente. Reverter eleições do passado e interferir significativamente na próxima eleição poderia causar danos sérios e duradouros para o povo dos Estados Unidos e para nosso grande país. O Senado não pode permitir que isso aconteça', disse o advogado da Casa Branca Pat Cipollone ao Senado.

'É hora disso acabar, aqui e agora. Então, pedimos que o Senado rejeite esses artigos de impeachment.'

A próxima fase do julgamento envolve perguntas dos 100 senadores aos advogados que representam Trump e aos sete parlamentares democratas da Câmara dos Deputados que atuam como procuradores no processo.

A Câmara, liderada pelos democratas, aprovou o impeachment do empresário que se tornou político por acusações de abuso de poder e de obstrução ao Congresso em um caso onde Trump teria pedido que a Ucrânia investigasse seu rival político Joe Biden.

Adam Schiff, no papel de principal procurador dos democratas no caso contra Trump, na semana passada disse que a pergunta continuava sobre se o julgamento era justo ou injusto, já que os republicanos até agora recusam a permissão de depoimentos de testemunhas e a apresentação de novas evidências.

'Um julgamento justo envolve testemunhas e envolve documentos', disse Schiff a jornalistas.

O Senado pode resolver a questão de convocar ou não testemunhas em uma votação na sexta-feira ou no sábado.

A equipe jurídica de Trump buscou minimizar a importância do manuscrito de livro não publicado de Bolton que descreve o papel central de Trump em uma campanha para pressionar a Ucrânia a investigar Biden, um dos principais postulantes à nomeação democrata para enfrentar Trump nas eleições presidenciais que acontecerão em novembro.

'Você não pode impedir um presidente por uma acusação sem fontes', disse o advogado pessoal de Trump Jay Sekulow ao Senado.

Contradizendo diretamente a versão de Trump, Bolton escreveu no manuscrito que o presidente havia pedido que ele congelasse 391 milhões de dólares em auxílio de segurança à Ucrânia até que o governo de Kiev investigasse democratas incluindo Biden e seu filho Hunter Biden, segundo reportou o New York Times.

As alegações de Bolton reafirmam a peça central das acusações de impeachment contra Trump. Democratas dizem que Trump abusou de seu poder ao utilizar o auxílio de segurança - aprovado pelo Congresso para ajudar a Ucrânia na batalha contra separatistas apoiados pela Rússia - como moeda de troca para difamar um rival político.

Sekulow ressaltou que seu colega na equipe jurídica de Trump Alan Dershowitz disse a senadores na noite de segunda-feira que mesmo se o que Bolton diz é verdade, aquilo não representaria uma conduta digna de impeachment.

Bolton deixou seu cargo na Casa Branca no final de setembro. Trump diz ter demitido o ex-conselheiro, mas Bolton afirma ter saído após discordâncias políticas.

Trump nega ter dito a Bolton que buscava utilizar o auxílio à Ucrânia como moeda para que Kiev investigasse Biden e seu filho. Ele nega qualquer 'quid pro quo' - o termo em Latim que remete à troca de favores - em suas negociações com a Ucrânia.

(Reportagem de Susan Heavey, Susan Cornwell, Makini Brice, Karen Freifeld, David Morgan, Patricia Zengerle e Richard Cowan)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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