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Juros de 2% não são para situações normais no Brasil, diz Serra, do BC

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Prédio do Banco Central em Brasília.REUTERS/Adriano Machado
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Por Isabel Versiani

BRASÍLIA (Reuters) - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, disse nesta terça-feira ser natural imaginar que o 'estímulo extraordinário' que o Banco Central está concedendo à economia via política monetária será retirado de cena em algum momento.

'A gente sabe que a taxa estrutural da economia brasileira não é 2%, não é a taxa de juros com que a gente vai conviver em situações normais', afirmou Serra em live promovida pela XP, acrescentando que esse patamar foi necessário para fazer frente ao cenário atípico gerado pela pandemia.

'É natural imaginar que esse estímulo extraordinário vai sair de cena em algum momento', disse o diretor. 'Esse é um debate que vai acontecer no devido tempo ao longo dos próximos bimestres. Esse debate já está ocorrendo no mercado e é natural que ele ocorra do nosso lado também.'

Serra também ressaltou que, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) retirar da sua comunicação o forward guidance (orientação futura) --por meio do qual tem se comprometido a não subir os juros se mantidas algumas condições--, a política monetária voltará a funcionar como antes, seguindo o balanço de riscos e as projeções macroeconômicas.

O diretor frisou que não há relação mecânica entre a retirada do forward guidance e a elevação dos juros, mas que tampouco há impedimento para que seja dado início a um novo ciclo de alta de juros assim que a orientação futura saia de cena.

'Não é mecânico para nenhum dos lados', disse Serra.

INFLAÇÃO

Serra afirmou que, em meio às incertezas relacionadas à saúde e também na ausência de um Orçamento aprovado pelo Congresso para 2021, o cenário é de 'nevoeiro', mas que ainda assim a direção macroeconômica está bem melhor do que o Banco Central imaginava há seis meses. Ele citou a atividade produtiva e a própria inflação, destacando como positiva a alta recente.

'Em setembro, se não me engano, o próprio Banco Central projetava 2,1% de inflação, se não me engano o mercado esperava uma inflação abaixo disso para 2020, que era abaixo do piso da meta', disse Serra. Ele afirmou que, passados três meses, o BC está entregando uma inflação que é acima do centro da meta, 'o que nunca é desejável', mas ainda assim é 'espetacularmente melhor' do que 2,1%.

Sob forte pressão dos preços dos alimentos, a inflação oficial do Brasil encerrou 2020 em 4,52%, a maior taxa em quatro anos e acima da meta central do governo para o ano, de 4,0%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou, contudo, dentro do limite máximo da meta, que tem um intervalo de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Serra destacou a alta recente das commodities no mundo, como resultado do pagamento de auxílios para se contrapor ao impacto econômico da pandemia e também por questões climáticas.

Sobre câmbio, Serra avaliou que a incerteza fiscal é um fator muito importante para explicar o nível atual do dólar, além da mudança nas regras de tributação de hedge, a redução da dívida em dólar por parte de algumas empresas e a própria redução do diferencial de juros.

Falando em variáveis macro, o diretor afirmou, contudo, que sua expectativa no longo prazo é que haja um retorno a um equilíbrio estrutural.

Serra disse também não ver muita mudança no cenário fiscal desde a última reunião do Copom, ocorrida nos dias 8 e 9 de dezembro e afirmou que o BC segue trabalhando com seu cenário-base, que contempla manutenção do teto de gastos.

O diretor disse ainda não ser simples avaliar que o choque da pandemia visto entre abril e maio será reprisado agora e avaliou que o recrudescimento da Covid-19 ocorre mais em função de aumento da mobilidade social, mas com diferente impacto sobre a atividade econômica.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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