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É preciso 'paciência' para ver o efeito das altas dos juros do Fed, diz Powell

Placeholder - loading - Chair do Fed, Jerome Powell 20/09/2023 REUTERS/Evelyn Hockstein
Chair do Fed, Jerome Powell 20/09/2023 REUTERS/Evelyn Hockstein
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(Reuters) - O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta quinta-feira que as autoridades do banco central dos Estados Unidos estão agindo com cautela em relação à política monetária agora, depois de aumentos agressivos da taxa de juros no ano passado, para dar tempo para que condições mais rígidas desacelerem a economia e a inflação.

'Uma das razões pelas quais desaceleramos significativamente este ano é dar tempo para que a política monetária funcione', disse Powell no Economic Club of New York. 'Temos que usar nossos olhos, um pouco de gestão de risco e paciência para diminuir o ritmo e garantir que estamos vendo todos os efeitos.'

(Ann Saphir)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Panamá lembra passado sangrento e manda recado a Trump: 'o canal é nosso'

Panamá lembra passado sangrento e manda recado a Trump: 'o canal é nosso'

Por Elida Moreno

CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - Centenas de panamenhos fizeram uma passeata nesta quinta-feira para marcar o aniversário de uma sangrenta revolta contra o controle norte-americano do Canal do Panamá, ocorrida em 1964, com manifestantes queimando uma imagem do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou tomar a passagem de volta. Mais de 20 panamenhos, muitos deles estudantes, morreram em conflitos no país em janeiro de 1964, que se intensificaram quando forças norte-americanas abriram fogo em resposta a manifestações contra a presença dos EUA no país e seu controle do canal. Pelo menos três soldados dos Estados Unidos também morreram. O incidente, lembrado todo dia 9 de janeiro como 'Dia dos Mártires', é considerado um dos acontecimentos que abriram caminho para a eventual transferência do canal para o Panamá, em 1999. 'Hoje é dia de lembrar o sacrifício de nossos mártires, mas também de dizer ao mundo que o Panamá é soberano e que o canal é nosso', afirmou Sebastian Quiroz, um sindicalista aposentado de 84 anos, que era estudante na época da revolta. A marcha tinha palavras de ordem como 'o sangue derramado nunca será esquecido' e 'tirem as mãos do Panamá', enquanto se aproximava do monumento da chama eterna, construído para lembrar os mortos em 1964. O presidente do país, José Raúl Mulino, depositou uma coroa de flores no local durante uma cerimônia nesta quinta-feira. Trump criticou o custo de movimentação de mercadorias pelo canal e a influência chinesa na área. A China não controla nem administra o canal, mas uma subsidiária da CK Hutchison Holdings, que tem sede em Hong Kong, gere há muito tempo dois portos localizados nas entradas do canal no Caribe e no Oceano Pacífico. 'As únicas mãos que controlam o canal são panamenhas, e é assim que vai continuar', disse o ministro das Relações Exteriores do país, Javier Martinez-Acha, na terça-feira.

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