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Economia vai começar a melhorar no último trimestre, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de coletiva de imprensa na sede da autarquia em Brasília 09/01/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de coletiva de imprensa na sede da autarquia em Brasília 09/01/2020 REUTERS/Adriano Machado
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Por José de Castro e Gabriel Ponte

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, previu nesta terça-feira que a economia brasileira vai começar a melhorar a partir do último trimestre do ano, com recuperação 'boa' em 2021.

Campos Neto disse que o BC vai revisar sua projeção para variação real do PIB neste ano, atualmente em zero.

'Eu acho que é difícil fazer uma previsão, mas nós entendemos que no último trimestre já vai estar começando a melhorar e no ano que vem é um ano de recuperação boa', disse Campos Neto em entrevista à CNN Brasil.

Ele citou que a economia vinha dando sinais de retomada, mas que houve uma interrupção como se tivesse 'caído um meteoro'.

O governo estima variação positiva do PIB de 0,02% para este ano, mas o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, já disse que a previsão do Ministério da Economia pode estar defasada.

No mercado, a expectativa é que o PIB retraia 0,48%, pela mediana das estimativas da pesquisa Focus do BC. Mas algumas casas já preveem contração de mais de 3%.

Na entrevista desta terça, Campos Neto disse que a situação atual da economia pede algum tipo de estímulo fiscal e lembrou que as medidas já anunciadas pelo BC podem injetar 1,2 trilhão de reais no sistema financeiro nacional.

Questionado sobre o prazo para elaboração da Medida Provisória que trata da linha emergencial de crédito a ser operacionalizada pelo BNDES para financiar a folha de pagamento de empresas, Campos Neto disse que a MP deverá 'sair' até a quarta e que ainda está dentro do prazo.

'Acho que nós estamos confiantes de que na semana que vem já teremos algo de concreto nesse sentido', disse.

O programa, anunciado na sexta-feira passada, soma 40 bilhões de reais para financiar por dois meses a folha de pagamento das pequenas e médias empresas com recursos do Tesouro e dos bancos, para fornecer respiro de caixa às companhias em meio à pandemia do coronavírus.

CÂMBIO E POLÍTICA MONETÁRIA

Campos Neto voltou a defender o que chamou de princípio da separação --em que o câmbio é flutuante, o instrumento da política monetária é a taxa de juros e as medidas macroprudenciais atuam para a estabilidade do sistema financeiro--, mas reconheceu que, 'no limite', existe alguma conexão entre esses fatores.

O presidente do BC frisou que a autoridade monetária tem um arsenal 'muito grande' para o câmbio, que o BC está bem preparado, mas sem ter o objetivo de defender nível de câmbio, e sim de manter a funcionalidade do mercado.

Campos Neto lembrou ainda os 60 bilhões de dólares em linhas de swap com o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) e destacou que o real tem oscilado 'junto' com outras moedas de mercados emergentes.

O dólar fechou perto de 5,20 reais nesta terça-feira e saltou mais de 29% no primeiro trimestre, com o real encabeçando a lista de perdas entre 34 rivais do dólar no período.

Sobre o uso da Selic como forma de estimular a economia, Campos Neto ponderou que, para que esse instrumento tenha eficácia, é preciso credibilidade e que influencie a curva de juro de forma que gere liquidez.

'Se não existir credibilidade, o movimento da Selic vai ter pouco valor, porque não é a Selic que determina as condições financeiras', disse.

A curva de DI projeta 100% de chance de outro corte de 0,25 ponto percentual na meta Selic até junho. A Selic está atualmente em 3,75% ao ano, mínima histórica.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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