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Eletrobras pode assumir passivo de R$3 bi para vender unidade no Amazonas, diz fonte

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Por Rodrigo Viga Gaier e Luciano Costa

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O governo do presidente Michel Temer tem negociado para que a estatal Eletrobras assuma um passivo de cerca de 3 bilhões de reais de sua subsidiária de distribuição de energia no Amazonas, para viabilizar a privatização da unidade ainda neste ano, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

A alternativa seria um meio de levar adiante a venda da deficitária elétrica amazonense, cujo leilão foi recentemente adiado para 27 de novembro, mesmo sem mudanças legislativas, após um projeto visto como importante para atrair interessados na empresa ter sido rejeitado no Senado.

O assunto é uma prioridade do Ministério de Minas e Energia, que também tenta destravar a venda da distribuidora da Eletrobras no Alagoas, suspensa por uma decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou uma segunda fonte a par da estratégia da pasta.

As fontes falaram sob anonimato porque não estão autorizadas a comentar o assunto com a imprensa.

Segundo a primeira fonte, há uma negociação para que a holding Eletrobras assuma um passivo de cerca de 3 bilhões de reais da subsidiária no Amazonas, referente à compra de combustíveis.

Anteriormente, o governo esperava que a aprovação de um projeto de lei equacionasse esse passivo bilionário e reduzisse a resistência de investidores em apresentar propostas pela distribuidora quando ela fosse a leilão.

Segundo a fonte, os valores são devidos à Petrobras, e o acordo é visto como o melhor caminho para viabilizar a privatização da elétrica do Amazonas sem necessidade de se recorrer a uma medida provisória, por exemplo.

'Estando no balanço da (Eletrobras) Amazonas como passivo contingente, prejudica a valoração da empresa no leilão. Havendo a transferência para a holding, a Petrobras não perde o direito de cobrar nem a Eletrobras o direito de se defender. A questão provavelmente só será decidida pelos tribunais, mas é importante retirar essa disputa dos riscos que o comprador da Amazonas vai assumir', explicou a fonte.

'Não haverá MP como falaram, a solução tem que ser via infra-legal', adicionou.

A Eletrobras já se comprometeu anteriormente a assumir 8,9 bilhões de reais em dívidas de sua distribuidora no Amazonas em caso de privatização para viabilizar a venda da subsidiária.

Em paralelo, o governo federal também tem atuado junto ao STF para tentar destravar a privatização da distribuidora da Eletrobras no Alagoas, a Ceal, paralisada após uma ação movida pelo governo estadual, disse a segunda fonte.

'Faltam essas duas (Amazonas Energia e Ceal) e está se correndo atrás... uma está no Supremo e outra precisa de uma medida', afirmou.

Ainda de acordo com essa segunda fonte, a venda das distribuidoras da Eletrobras atualmente é o foco do Ministério de Minas e Energia do governo Temer, que já começa a se preparar para ajudar o presidente eleito Jair Bolsonaro na transição.

Procurada, a Eletrobras não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre as medidas em discussão para a venda das distribuidoras.

RISCO HÍDRICO

A segunda fonte adicionou que o Ministério de Minas e Energia não discute no momento nenhuma nova medida para tentar acabar com uma disputa judicial entre elétricas e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelos custos do chamado 'risco hidrológico' --quando donos de usinas hídricas precisam comprar energia no mercado para cumprir contratos devido à menor produção por questões como baixo nível nos reservatórios.

Uma mudança legislativa com o objetivo de viabilizar um acordo para encerrar a briga nos tribunais constava do mesmo projeto de lei que tratava das distribuidoras da Eletrobras, rejeitado pelos senadores.

Após o fracasso do projeto de lei, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou na semana passada uma proposta que visa fechar um acordo com as elétricas sobre o tema sem necessidade de mudança na legislação.

'Não houve convergência sobre esse tema (no governo e no Congresso)... agora a Aneel está fazendo um esforço', disse a fonte, descartando novas ações do governo no momento.

A proposta da Aneel prevê que os geradores podem cobrir parte de seu déficit de geração com a compra de energia de reserva, desde que desistam das ações judiciais contra o risco hídrico.

O passivo já existente sobre as cobranças, hoje em 8,8 bilhões de reais, poderia ser negociado e parcelado com mediação da agência, se necessário.

Escrito por Thomson Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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