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BC vê PIB perto da estabilidade no 2º tri, com recuperação 'gradual' à frente

Placeholder - loading - Prédio do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Prédio do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - A economia brasileira deve ficar perto da estabilidade neste segundo trimestre, com uma 'nítida' interrupção em seu processo de recuperação como reflexo de uma mudança na dinâmica da atividade depois do segundo trimestre de 2018, avaliou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) nesta terça-feira.

Na ata de sua última reunião de política monetária --quando deixou na semana passada a Selic em 6,50% ao ano--, o Copom disse que os principais choques sofridos pela economia brasileira ao longo de 2018 se dissiparam e que as condições financeiras já caminharam para território 'mais estimulativo'.

'Após leve recuo no primeiro trimestre de 2019, em decorrência dessa perda de dinamismo e de alguns choques pontuais, o Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre', avaliou o Copom.

'Nesse contexto, o cenário básico do Copom contempla retomada do processo de recuperação econômica adiante, de maneira gradual', afirmou o Copom.

Dessa forma, o Copom explica o fato de ter eliminado do comunicado da decisão de juros da semana passada trecho que mencionava que sua avaliação sobre o cenário econômico poderia não ser concluída a curto prazo.

A avaliação do Copom para a atividade se dá conforme o mercado impõe sucessivos cortes às expectativas para a atividade. A previsão agora dos analistas é que o PIB avance apenas 0,87% em 2019, segundo boletim Focus do BC divulgado na véspera.

Na ata divulgada nesta terça, o Copom reconheceu a melhora do balanço de riscos para a inflação entre o começo de maio e meados de junho, mas ainda apontou riscos do lado da agenda de reformas, classificados pelo colegiado como 'preponderantes'. Com isso, 'a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente'.

Para Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos, a ata do Copom manteve a porta aberta para queda da Selic, mas fazendo ressalvas sobre o recuo nas projeções de inflação de curto prazo. 'O espaço para o tamanho da queda talvez seja menor do que o vislumbrado após o comunicado da semana passada', afirmou.

O Copom voltou a destacar a importância de reformas econômicas para 'consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva' e disse que as reformas ajudam a reduzir incertezas, estimulando o investimento privado num contexto de ambiente fiscal limitado para investimentos públicos.

O destaque à necessidade de evolução na agenda de reformas sinaliza ao mercado que cortes de juros só virão após a aprovação da reforma da Previdência. Para o mercado, a passagem pelo plenário da Câmara dos Deputados pode acontecer em julho.

A indicação do BC contraria, assim, o entendimento de parte do mercado de que a percepção de que a reforma caminha para ser aprovada seria suficiente para determinar um corte da taxa.

'Para resumir, o Copom não cortou nem disse que vai cortar, sequer sinalizou', disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management, que classificou o colegiado do BC como 'um pouco mais pragmático que o mercado'. 'Estamos contando demais com eventos imponderáveis. E, pior, está todo mundo contando com o político. Calma', concluiu.

Contratos de juros futuros indicavam Selic média de 5,6% em dezembro de 2019. A curva de DI embutia Selic média de cerca de 6,4% no último trimestre de 2020.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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