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Em cerimônia, Romênia marca decisão de ensinar história judaica e Holocausto nas escolas

Placeholder - loading - Cerimônia em memorial do Holocausto em Bucareste, Romênia 08/10/2014 REUTERS/Bogdan Cristel
Cerimônia em memorial do Holocausto em Bucareste, Romênia 08/10/2014 REUTERS/Bogdan Cristel

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BUCARESTE (Reuters) - A Romênia, ex-aliada da Alemanha nazista, marcou nesta terça-feira sua decisão de tornar o Holocausto e a história judaica parte do currículo escolar, com o primeiro-ministro Marcel Ciolacu dizendo que enfrentar um passado sombrio é necessário para uma democracia forte.

A Romênia foi aliada da Alemanha na Segunda Guerra Mundial até agosto de 1944 e centenas de milhares de judeus e ciganos romenos e ucranianos foram mortos nas áreas controladas pelo país.

O membro da União Europeia admitiu pela primeira vez em 2003 que participou dos assassinatos.

'Estou entre aqueles que não hesitam em falar sobre patriotismo', disse Ciolacu na cerimônia para marcar a nova aula de história judaica e do Holocausto, que foi aprovada em 2021.

'No entanto, acredito que para uma nação forte e democrática, o patriotismo também significa não esconder as partes obscuras da história e aqueles que as criaram.'

O parlamentar Silviu Vexler, presidente da federação das comunidades judaicas da Romênia que iniciou a mudança curricular, disse que a aula foi 'o primeiro movimento real para assumir totalmente a responsabilidade pelo que aconteceu'.

Partidos de extrema direita têm conquistado espaço em toda a Europa. Na Romênia, que realizará eleições presidenciais, gerais, locais e europeias em 2024, o partido de oposição ultranacionalista AUR, que foi eleito para o Parlamento no pleito anterior, vem crescendo nas pesquisas de opinião.

O Partido Social-Democrata, de Ciolacu, e o Partido Liberal Nacional, as duas maiores legendas do Parlamento que formam o governo de coalizão, disseram estar explorando a possibilidade de unificar suas candidaturas nas eleições para combater a ascensão do AUR.

Entre 1941 e 1945, a Alemanha nazista e seus colaboradores assassinaram sistematicamente cerca de seis milhões de judeus na Europa ocupada pelos alemães.

(Por Luiza Ilie)

Escrito por Reuters

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