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Em guinada histórica, Vaticano cogita padres casados na Amazônia

Placeholder - loading - Peregrinos acompanham imagem de Nossa Senhora da Conceição durante procissão anual no rio Caraparu, em Santa Izabel do Pará 09/12/2012 REUTERS/Paulo Santos
Peregrinos acompanham imagem de Nossa Senhora da Conceição durante procissão anual no rio Caraparu, em Santa Izabel do Pará 09/12/2012 REUTERS/Paulo Santos
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Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Um documento do Vaticano emitido nesta segunda-feira disse que a Igreja deveria cogitar ordenar homens casados como padres em áreas remotas da Amazônia, em uma guinada histórica que alguns acreditam poder abrir caminho para outras áreas onde o clero é escasso.

A recomendação, contida em um documento preparatório elaborado pelo Vaticano para um sínodo de bispos da Amazônia marcado para outubro, também pediu algum tipo de 'ministério oficial' para mulheres da região, mas não entrou em detalhes.

Trata-se da menção mais direta já vista em um documento do Vaticano da possibilidade do sacerdócio de homens casados, embora limitada, e de um papel ministerial maior para mulheres em uma área do mundo.

O documento falou da possibilidade de ordenar aqueles conhecidos como 'viri probati' --homens de caráter comprovado, em latim-- para lidar com a falta de padres. Tais homens seriam membros idosos e destacados da comunidade católica local com famílias já criadas.

'Embora afirmando que o celibato é um presente para a Igreja, houve pedidos de que, para as áreas mais remotas da região, (a Igreja) estude a possibilidade de conferir ordenamento sacerdotal a homens idosos, preferivelmente nativos, membros respeitados e aceitos de suas comunidades', disse o documento.

O texto disse que tais homens poderiam ser ordenados 'mesmo se já tiverem uma família estabelecida e estável, de forma a garantir os sacramentos que acompanham e sustentam a vida cristã'.

Só padres podem rezar missas ou ouvir confissões, o que significa que os católicos de comunidades isoladas da Amazônia podem passar meses sem participar de nenhum destes sacramentos.

Alguns estudiosos católicos disseram que a aprovação dos 'viri probati' na Amazônia pode abrir caminho eventualmente para seu emprego em outras partes do mundo em reação à carência de padres.

Em uma entrevista a um jornal alemão em 2017, o papa Francisco se disse disposto a cogitar o ordenamento dos 'viri probati' como padres em comunidades isoladas.

Mas ele descartou uma abertura geral do sacerdócio aos homens casados ou reduzir o compromisso da Igreja Católica com o celibato, visto como uma virtude que liberta os padres para devotarem suas vidas por completo ao serviço de Deus.

O sínodo de 6 a 27 de outubro no Vaticano incluirá bispos e outros representantes do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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