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Em mais um evento evangélico, Bolsonaro ataca defesa de minorias

Placeholder - loading - 16/05/2022 REUTERS/Carla Carniel
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Por Lisandra Paraguassu

(Reuters) - Em mais um evento com evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro usou uma hora do culto com plateia cativa para defender seu governo e retomar a chamada pauta de costumes, e reclamou que não se pode 'ceder às minorias'.

'Onde iremos cedendo às minorias? As leis existem, no meu entender, para proteger as maiorias. As minorias tem que se adequar', afirmou, ao defender falas suas anteriores, classificadas de homofóbicas, em que disse que 'joãozinho tem que ser joãozinho'.

Bolsonaro tem concentrado suas viagens nas últimas semanas em eventos religiosos, especialmente cultos --como o desta sexta, em Juiz de Fora (MG), na abertura do 43º Encontro Estadual das Assembleias de Deus --e as chamadas Marchas para Jesus, que reúnem evangélicos.

Sem poder fazer inaugurações e antes do início formal da campanha --em que caminhadas e comícios estarão liberados-- Bolsonaro tem usado os cultos e marchas para tentar garantir o apoio do público evangélico, no qual ainda tem maioria dos votos, de acordo com as pesquisas.

No sábado, o presidente tem outras duas marchas, em Fortaleza e Natal, e na próxima semana, no Espírito Santo.

Nos encontros, Bolsonaro vem reforçando a chamada pauta de costumes, com a defesa do uso de armas, acusações infundadas de que a oposição quer liberar o aborto e as drogas, e a retomada de discursos contra homossexualidade.

Em Juiz de Fora, cidade em que levou uma facada durante a campanha de 2018, o presidente rememorou os momentos do atentado, mas também usou o discurso de mais de uma hora para dizer que seu governo está vencendo a crise econômica, afirmar que potências estrangeiras estão de olho na Amazônia e voltar a atacar o Judiciário.

'Só tem caneta para um lado. Interferência de todos os lados. Quem manda mais no Brasil? Estamos nessa fase. Ameaças', disse. 'Alguns naquelas Praça dos Três Poderes querem o poder absoluto.'

Bolsonaro repetiu, ainda, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deveria se declarar suspeito.

'Quem foi que tirou o Lula da cadeia? Foi o ministro Fachin. Onde está o Fachin hoje em dia? Conduzindo o processo eleitoral. Suspeição ou não é?', disse.

O ministro foi responsável por anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2021, ao entender que Lula não deveria ter sido julgado pela Vara Federal de Curitiba --decisão que posteriormente foi confirmada pelo plenário do STF.

No entanto, o ex-presidente já havia sido solto porque o plenário do Supremo, meses antes, havia mudado o entendimento sobre a prisão em segunda instância, determinando que a prisão só poderia ser feita depois do processo concluído. Como isso ainda não havia sido feito, o petista foi solto depois de 580 dias preso em Curitiba.

Fachin votou contra a nova interpretação do STF.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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