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Emae busca sócios para disputar leilão com termelétrica de US$1,7 bi

Placeholder - loading - Leilão de energia na B3, em São Paulo  28/06/2018 REUTERS/Leonardo Benassatto
Leilão de energia na B3, em São Paulo 28/06/2018 REUTERS/Leonardo Benassatto
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A estatal paulista Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) vai buscar parcerias para tentar viabilizar um projeto termelétrico bilionário no próximo leilão de energia do governo federal, o chamado A-6, agendado para 17 de outubro.

Já há conversas com possíveis interessados, incluindo fundos de investimento, após o empreendimento, o chamado Bloco I da térmica Piratininga, ter obtido licença ambiental prévia junto aos órgãos estaduais de licenciamento, disse à Reuters o presidente da Emae, Ronaldo Souza Camargo.

O projeto a gás natural, com 1,7 gigawatt em capacidade, deve demandar cerca de 1,7 bilhão de dólares em investimentos. Ele envolveria a substituição de unidades da antiga térmica Piratininga, na capital paulista, que funcionava a diesel e está parada.

'Por essas negociações serem sigilosas, o que posso adiantar é que temos grupos de fundos. Temos quatro grupos, de três países, interessados... um grupo brasileiro', afirmou Camargo, acrescentando que a Fundação Getulio Vargas (FGV) está assessorando a estatal paulista nas negociações.

O executivo disse que há 'forte vontade política' para viabilização da termelétrica, que o governo paulista estima que poderia gerar milhares de empregos durante a fase de construção.

Apesar de ter um amplo programa de privatizações como uma das bandeiras de sua gestão, o governador de São Paulo, João Doria, já decidiu que não privatizará a Emae, que deverá buscar parcerias, segundo Camargo.

'O governador me recomendou, antes de eu assumir aqui, que nós atraíssemos sócios e negócios. Fortalecer e ampliar os negócios com sócios, o que é diferente de privatização', afirmou.

O executivo explicou que a Emae já possui um sócio acertado para a térmica, a Gasene, e que as empresas ainda negociarão o desenho final do grupo que iria implementar o projeto.

'Tudo vai depender da equação econômico-financeira que a FGV está estruturando... estão em negociação os percentuais de participação', disse.

A Emae já tem pré-acertos com a Comgás para o fornecimento do gás natural que iria abastecer a térmica, embora a empresa e seus sócios possam também avaliar outros fornecedores. Também há pré-acordo com a Siemens para os equipamentos, embora também com possibilidade de mudança após a licitação.

Os vencedores do leilão em outubro assinarão contratos com distribuidoras de energia para a venda da produção por 25 anos, no caso das térmicas a gás, com entrega dos projetos em 2025.

'Esse é um projeto que, no Brasil, não existe outro igual, em termos de localização e produção de energia. Nós estamos exatamente ao lado dos consumidores, da carga... é realmente um investimento muito grande, entretanto de retorno rápido', acrescentou Camargo.

Segundo ele, a Emae é dona do terreno onde o projeto seria construído, assim como responsável pelo licenciamento ambiental.

Além da usina Piratininga I, o Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo aprovou na semana passada licença prévia também para a chamada Fase II do projeto, que seria uma parceria com a AES Tietê, mas não disputará leilões de energia neste ano, segundo Camargo.

O órgão ambiental ainda garantiu licença também para a termelétrica de Lins, da privada Omega Engenharia.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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