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Engie Brasil vê cortes de geração renovável em 2025 em nível próximo ao de 2024

Placeholder - loading - Torres de energia eólica 9/08/2024 REUTERS/Axel Schmidt
Torres de energia eólica 9/08/2024 REUTERS/Axel Schmidt
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Por Leticia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) -A Engie Brasil Energia avalia que os cortes de geração renovável impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devem se situar em 2025 em níveis próximos aos de 2024, com uma média de 10% da produção total.

As geradoras de energia têm sido bastante afetadas por cortes da produção de suas usinas eólicas e solares, um problema que reflete limitações no escoamento pela rede de transmissão e também um baixo crescimento do consumo para absorver a oferta cada vez maior de energia.

'Estruturalmente, fisicamente, não tem como ser diferente. Você tem novas adições de transmissão (de energia) modestas, nada relevante no radar aqui. Por outro lado, você continua tendo um crescimento importante de oferta, compensado pela demanda', afirmou o diretor financeiro e de RI da Engie Brasil Energia, Eduardo Takamori, durante teleconferência de resultados.

'Um nível de 10% médio do ano, deve ser aquilo, não colocaria nada muito diferente daquilo na projeção', acrescentou.

Parte dessas perdas por cortes, que podem tornar projetos inteiros inviáveis e impactar a decisão de investimentos futuros, são passíveis de ressarcimento. Porém há uma disputa judicial entre os geradores e a agência reguladora Aneel em torno dos valores a serem compensados.

Os cortes de geração se tornaram uma dor de cabeça para as elétrica principalmente a partir de 2024, quando atingiram níveis muito maiores do que os vistos até então.

Segundo as empresas, isso refletiu a adoção pelo ONS de uma operação 'mais conservadora' do sistema elétrico após um apagão em agosto de 2023 relacionado a equipamentos de usinas renováveis no Nordeste.

O ONS, por sua vez, negou que tenha mudado sua forma de operar para restringir as fontes renováveis e tem buscado implementar novas regras para distribuir os cortes de forma mais equilibrada entre os diferentes polos de geração no Brasil.

As empresas se queixam de uma concentração muito alta das restrições de geração em áreas específicas, com projetos chegando a ter mais de 60% de sua produção de energia cortada, enquanto outros sequer são afetados.

O governo já havia identificado uma necessidade de ampliar a capacidade de escoamento de energia do Nordeste para o resto do país, e realizou nos últimos anos licitações de grandes linhas, que devem ajudar a reduzir o volume de cortes de geração.

A principal obra prevista é um bipolo de transmissão arrematado pela chinesa State Grid em leilão no fim de 2023. A empresa tem 72 meses para implantar o projeto, mas disse na época que pretendia antecipar esse prazo.

Outra alternativa que ganha força são as soluções de armazenamento de energia, com um leilão em estudo pelo Ministério de Minas e Energia e previsto inicialmente para este ano.

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Já sobre comercialização de energia no mercado livre, Takamori afirmou que o setor tem visto uma subida dos preços de energia, além de maior volatilidade, o que pode motivar consumidores descontratados a buscar contratos do insumo para os próximos anos.

Segundo ele, depois de um período de chuvas abundantes, que trouxe os preços de energia para baixo, o mercado já tem reagido à possibilidade de menos afluências nos próximos meses, com os preços subindo 'significativamente'.

'Agora tem uma reversão, quase de consenso, que a partir de agora vai ter menos água chovendo onde precisa no Brasil... eventualmente antecipe o fim do período úmido. Aliado ao fato de o modelo de formação de preço estar mais avesso a risco, despachando mais termelétricas... você tende a gerar preços bastante interessantes'.

O gerente de RI, Rafael Bosio, ressaltou que a companhia tem grande parte da energia de seu portfólio já contratada junto a clientes para os próximos anos, de forma que a geradora está mais interessada nos potenciais efeitos dessa tendência de alta dos preços para o médio e longo prazo.

(Por Letícia Fucuchima; edição de Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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