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Engie fecha contrato para comprar parques solares por R$3,24 bi

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SÃO PAULO (Reuters) - A Engie Brasil Energia anunciou nesta segunda-feira a assinatura de contrato para comprar conjuntos fotovoltaicos da Atlas, com capacidade instalada total de 545 MWac, por 3,24 bilhões de reais, incluindo dívidas, à medida que a empresa busca avançar em energias renováveis no país.

Os parques solares Juazeiro (com 34,8 MW médios, situado na Bahia), São Pedro (com 15 MWmed, na Bahia), Sol do Futuro (com 16,2 MWmed, no Ceará), Sertão Solar (com 26,1 MWmed, na Bahia) e Lar do Sol (com 53 MWmed, em Minas Gerais) são detidos pela Atlas, que afirmou que usará os recursos do acordo para desenvolvimento de novos projetos renováveis.

A maioria das unidades geradoras tem energia com contratos no mercado regulado (ACR), enquanto o conjunto localizado em Minas Gerais, que entrou em operação em 2023, oferta no ambiente livre (ACL).

Do valor total, o preço da compra é de até 2,27 bilhões de reais, enquanto o endividamento líquido da Atlas é de 971 milhões de reais.

Os valores envolvidos poderão ser modificados ('earn-out'), de acordo com o atingimento de determinadas condições previstas no contrato, segundo o fato relevante.

Com a decisão de investir nestes ativos, a Engie Brasil Energia afirmou que vai assegurar energia contratada compatível com o retorno requerido, impactando positivamente as margens Ebitda no longo prazo.

'A aquisição de ativos em operação, com energia contratada, tornou-se uma opção atrativa para expandir nossos negócios nesse momento do mercado', disse o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Eduardo Takamori, em nota.

Segundo o analista Bernardo Viero, da Suno Research, observou-se uma transação ao preço de 5,9 milhões de reais por MW, sendo este um valor acima do custo de reposição, estimado em 4,4 milhões de reais.

'Isso se justifica pelos ativos estarem muito bem contratados, com preços de energia atrativos e vinculados a contratos de longuíssimo prazo...', afirmou Viero, em nota.

Segundo ele, com o fechamento da transação, a companhia deverá expandir a sua capacidade solar em pouco mais de 200%, com sua relevância indo de 3% da capacidade instalada e 1% da garantia física para 9% e 5%, respectivamente.

O diretor presidente da companhia, Eduardo Sattamini, ressaltou que o negócio é mais um passo alinhado à execução da estratégia do grupo de continuar 'crescendo em energia renovável no Brasil'.

'A forma como conduzimos processos de aquisição é orientada por uma ampla análise de riscos, que leva em consideração os aspectos ambientais, sociais, de governança e da nossa disciplina financeira, tendo como objetivo a continuidade de geração de resultados positivos de forma sustentável', comentou.

ATLAS

A Atlas afirmou em comunicado separado que buscará reinvestir os recursos no desenvolvimento de novos projetos renováveis no país para um grupo diversificado de clientes sob estruturas inovadoras.

Após a transação, a Atlas ainda manterá um portfólio de mais de 1,8 GW de capacidade instalada no Brasil, o qual inclui dois parques fotovoltaicos em construção no Estado de Minas Gerais, entre eles a maior usina solar da América Latina, e dois outros projetos já em operação.

Além disso, a empresa possui um portfólio de mais de 15 GW de energia sustentável em desenvolvimento no Brasil, incluindo solar e eólica, em distintas fases.

'A Atlas está crescendo significativamente no Brasil, e essa transação nos permitirá desenvolver mais projetos no país, que continua a ser um dos principais mercados da Atlas...', disse o Country Manager da Atlas Renewable Energy no Brasil, Fábio Bortoluzo.

A Atlas é especialista em desenvolver, financiar, construir e operar projetos de energia renovável.

(Por Roberto Samora e Gabriel Araujo)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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