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Entre a Criatividade e Polêmica: IA Ganha Novas Fronteiras com UMG e SoundLabs

A Universal Music Group fez uma parceria com a empresa SoundLabs que possibilita que artistas empreguem modelos vocais desenvolvidos com IA

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A Universal Music Group (UMG), líder mundial em entretenimento baseado em música, divulgou uma colaboração com uma startup de tecnologia musical baseada em Inteligência Artificial chamada SoundLabs na terça-feira, a fim de empregar este acordo para disponibilizar tecnologia de modelos de voz de IA para seus artistas nos próximos meses.

Os músicos e produtores da UMG terão acesso ao novo recurso do SoundLabs, denominado Mic Drop, a partir do final deste verão. Segundo informações mencionadas no anúncio das empresas, a plataforma permitirá que os artistas criem seus próprios modelos de voz utilizando os dados fornecidos. O SoundLabs proporciona aos artistas controle sobre a propriedade e a utilização dos modelos de voz, destacaram as empresas, e esses clones de voz não estarão acessíveis ao público em geral.

A função do MicDrop será não apenas replicar uma voz, mas também incluir uma funcionalidade que a transforma em instrumento, semelhante às funções que permitem que teclados imitem sons de guitarra ou bateria. A empresa também mencionou que o MicDrop facilitará a transposição de idiomas, o que poderia auxiliar artistas a lançarem suas músicas internacionalmente sem enfrentar obstáculos linguísticos.


“O objetivo do SoundLabs é colocar novas e poderosas ferramentas de composição ao alcance dos artistas, ao mesmo tempo que apoia o gerenciamento adequado de sua propriedade intelectual. A SoundLabs foi fundada com um respeito fundamental pelos direitos de propriedade intelectual e está focada em ajudar os artistas a manter o controle criativo sobre seus dados e modelos.”

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Ética na IA

O acordo entre as duas empresas tem um caráter otimista e parece revolucionário, mas há algumas questões delicadas que precisam ser minuciosamente analisadas porque as consequências são graves. Aqui, o objetivo é que a tecnologia seja usada a serviço da arte, e não o contrário.

O ponto é que esses avanços estabelecem precedentes inéditos, influenciando tanto a produção atual quanto a futura. Uma das possibilidades mais assustadoras inclui assegurar gravações de artistas mesmo após seu falecimento, modificando profundamente o legado que eles irão deixar.

Além disso, os clones de voz de IA tornaram-se, possivelmente, a aplicação mais famosa – e frequentemente mais polêmica – de inteligência artificial no universo musical. Músicas virais que utilizam vocais de IA impulsionaram a criação e discussão de legislações para salvaguardar as representações virtuais e os direitos de imagem dos artistas.

Outra questão essencial é a transparência e o viés nos algoritmos. Considerando que os sistemas de IA são desenvolvidos a partir de extensos bancos de dados, existe o perigo de reforçar estereótipos e preconceitos presentes na sociedade. É crucial assegurar que esses algoritmos sejam transparentes, passíveis de auditoria e isentos de vieses discriminatórios, evitando que a IA contribua para a exclusão de certos grupos musicais ou estilos.

Em abril deste ano, mais de 200 artistas notáveis assinaram uma carta aberta solicitando defesa contra o que denominaram de exploração predatória da inteligência artificial (IA). Entre os signatários estão nomes como Stevie Wonder, Billie Eilish, Pearl Jam, R.E.M., J Balvin, Katy Perry, Sam Smith e Jon Bon Jovi, além dos descendentes de Frank Sinatra e Bob Marley, entre outros.

O conjunto de músicos não é exatamente contrário à IA; a carta afirma que a tecnologia possui um grande potencial para impulsionar a criatividade humana. No entanto, o documento também ressalta que o uso imprudente da tecnologia representa uma "ameaça enorme" à "nossa habilidade de proteger nossas privacidade, identidades, músicas e meios de subsistência".




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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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