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Entrevista: confira nosso bate-papo com o elenco de “13 - O Musical”

O musical está em cartaz no Teatro Liberdade

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Igor Jansen, Gabi Ayumi, Enzo Krieger e Sienna Belle: duplas que se revezam no musical. - Divulgação
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Recentemente, um novo espetáculo da Broadway desembarcou na capital paulista, “13 - O Musical”. A obra que marcou o início da carreira de ninguém mais ninguém menos que Ariana Grande entrou em cartaz no Teatro Liberdade em 02 de abril.

O enredo gira em torno de Evan Goldman, um adolescente que precisa lidar com os contextos e adversidades típicos de sua faixa etária. Na narrativa, o menino sai da grande Nova York para morar em uma cidade interiorana no estado de Indiana, onde ele se depara com uma nova realidade, novos amigos e novos hábitos. Tudo isso ainda é agravado pelo divórcio de seus pais e a preparação para seu Bar Mitzvá, marco dos 13 anos em sua cultura.

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A Antena 1 conversou com os atores protagonistas da peça Enzo Kriege, Igor Jansen, Gabi Ayumi e Sienna Belle, além da diretora geral Fernanda Chamma, onde falaram sobre os processos de construção dos personagens, bastidores e muito mais.

Enzo e Igor alteram o papel de Evan e, quando questionados sobre as semelhanças que enxergam entre eles próprios e o personagem, as respostas foram certeiras.

Igor que recentemente completou 18 anos comenta que já não vive a mesma fase que seu personagem, mas que encara tudo com um olhar de muita nostalgia: “olho para o Evan e sinto um momento nostálgico, que ele passa uma mensagem muito bonita sobre amizades verdadeiras, que não são aquelas repletas de gente, de ‘ai eu tenho vários amigos’, mas apenas alguns são amigos de verdade, e nesse espetáculo ele deixa bem claro isso. Acho importante transmitir essa mensagem de carinho e de ensinamento também.”

Já para Enzo, as experiências pessoais tomam forma no palco: “eu me identifico muito com a fase que os personagens estão vivendo na peça. Já passei por esses conflitos de amor, amizades, mudanças de escola, mudanças de cidade,entre outros. Me lembro bem como foi a minha primeira vez quando chamei uma menina para sair e a expectativa da resposta (risos). Também lembro bem da minha mudança de cidade de Porto Alegre para São Paulo, as mudanças de escola e o desafio que sempre tive em fazer parte das “turminhas”, em fazer amigos, se identificar com as pessoas, enfim, todos nós, já passamos por isso. É um contexto muito real na vida de todo mundo, e isso fica bem evidente durante o espetáculo que traz peculiaridades muito legais, destes momentos”.

Chegando nas meninas, Gabi e Sienna alternam o papel de Patrice e afirmam ser um espelho de quem é a personagem. “Me identifico com várias passagens da peça e especialmente com a minha personagem, a Patrice! Ela é excluída, a “esquisita” por simplesmente ser ela mesma! Ela é madura, não deixa ninguém falar por ela, e está tudo bem em não ser como os outros! Ela se apaixona, se decepciona, perdoa… me vejo muito na Patrice! Uma das personagens mais especiais que já pode interpretar!”, contou Sienna.

Para Gabi, o traço mais marcante que tanto ela quanto Patrice tem é a determinação: “me identifico muito com a Patrice, ela é determinada e vai atrás do que ela quer, tem uma opinião formada e não se deixa levar pelo que os outros falam dela ou para ela”.

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Em “13 - O Musical”, a construção do elenco protagonista foi feita a dedo pela produção. Enzo, Igor, Gabi e Sienna foram convidados a estrelar o espetáculo e não foram submetidos a processos de audição. Quando nos contaram sobre isso, não faltou empolgação e alegria em suas palavras.

“Eu fui convidada pela Bway Brasil para dar vida a Patrice e é uma personagem encantadora que eu estou muito feliz em fazer”, disse Gabi.

Já Enzo, Igor e Sienna ressaltaram a alegria em voltar aos palcos, vide que os três são também atores de televisão.

“Eu fui convidado para fazer o Evan, e fiquei muito feliz e honrado com este convite. A oportunidade de voltar aos palcos me animou demais. Fazem 06 anos consecutivos que estou na TV, gravando novelas. Havia feito meu primeiro musical com 10 anos de idade, o Carrossel O musical. Poder estar de volta ao teatro, foi um presente pra mim. Amo estar lá em cima do palco e sentir aquela energia única. Meu coração pulsa de uma forma diferente”, afirmou Enzo.

Já Igor ressaltou bastante o nível técnico que o musical o exige e como um convite para uma produção como essa foi de máxima importância em sua carreira: “eu sabia do tamanho do desafio que eu ia enfrentar. Sabia que seria um enorme desafio de canto, de dança, de atuação. Uma nova experiência. Mas eu estava disposto a enfrentar e a me dedicar 100%. Estava disposto a entrar com os dois pés nesse projeto de uma maneira leve e prazerosa. Então, não deu errado. Foi exatamente isso que eu estava imaginando. Na verdade, foi até melhor e superou as minhas expectativas.E hoje eu estou apaixonado pelo teatro musical e por toda a produção”.

Por fim, Sienna nos contou que a experiência da TV e do teatro são completamente diferentes: “a TV é muito diferente do Teatro! A TV é realista, é um processo demorado, cenas gravadas várias vezes pra poder chegar ao resultado perfeito! Teatro é tudo muito rápido! É tudo à base da adrenalina, no palco é “agora, ou agora”! A maneira de interpretar é muito distinta! E eu sou completamente apaixonada pelos dois e me vejo fazendo tanto TV quanto Teatro pro resto da vida!”.

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Já falando do backstage, a diretora geral Fernanda Chamma ressaltou a atemporalidade do enredo, que foi originalmente lançado em 2007 e dialogava muito bem com os adolescentes da época, dinâmica essa que se mantém até hoje: “por incrível que pareça, os conflitos entre os adolescentes se manteve durante esses anos todos. Muitas das situações eu, inclusive, cheguei a me colocar e me visualizar durante a montagem. É muito interessante como as décadas vêm e vão e as histórias se repetem. Logicamente que, hoje em dia, talvez com uma transparência maior. Hoje em dia o jovem tem o poder da fala muito mais do que nos anos 2000. Existe a internet, celular e todos esses tiktok e WhatsApps da vida, então hoje é muito mais veloz. A fofoca é mais veloz, o “diz que me diz que”, o bullying. Eles são mais velozes, mas não que eles não existissem nos anos 2000 ou em outros países. A gente adaptou muito pouco ou quase nada. A adaptação foi feita por quatro jovens, então acho que isso facilitou o entendimento das situações, das cenas, das piadas (...) Então, eu acho que “13” é atual, pouco mexemos e vai durar mais seus belos próximos 50 anos”.

Por fim, a diretora contou sobre a experiência de trabalhar com um elenco majoritariamente infantil: “no caso do “13”, desse time adolescente, acho que minha maior dificuldade foi lidar com cabecinhas muito diferentes e vindas de tribos muito diferentes. Nós temos debutantes do gênero, temos adolescentes acostumadíssimos com produções musicais, temos estrelas da televisão… então são entendimentos com velocidades diferentes. E deixar todo mundo à vontade, numa mesma energia, acho que foi o mais difícil. Porque os de televisão são mais rápidos no texto, mas talvez um pouco mais lentos na parte corporal e do canto. Os de musical viram o maestro de ponta-cabeça e na parte de interpretação talvez tenham um tempo diferente de entendimento, de projeção de voz, e os debutantes, com toda a garra e talentosíssimos, mas sem a experiência do palco, então sem o entendimento do que é marcar uma cena, do que é limpar uma cena, acertar as dinâmicas, as trocas. Mas é sempre muito válido, porque eu sou movida a desafios. “13” tá aí, ficou lindo, tem a energia do jovem, tem a energia de uma MTI, tem a energia de uma juventude que agora será repaginada pela Netflix, e com muitos valores a serem discutidos”.

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O espetáculo está em cartaz no Teatro Liberdade, localizado na Rua São Joaquim nº129 - Liberdade, São Paulo e conta com três sessões semanais, aos sábados, às 15h e 18h; e aos domingos, às 17h. O valor dos ingressos variam entre R$40,00 e R$200,00.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

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Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

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Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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