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Entrevista Exclusiva Antena 1: Andru Donalds

Saiba sobre a história do cantor e confira nossa conversa especial sobre sua nova música

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Imagem/Divulgação: Andru Donalds em apresentação de show.
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Você conhece Andru Donalds? Caso a resposta seja não, este é o momento perfeito para conhecer. Caso a resposta seja sim, pode se animar, pois a Antena 1 traz uma entrevista exclusiva com o cantor jamaicano - especialmente para você!

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Andru Donalds estourou em popularidade com a sua canção “Mishale”, de 1994. A faixa conquistou a 38° posição na Billboard Hot 100, o maior ranking musical dos Estados Unidos.


Confira “Mishale” abaixo:


Aqui na Antena 1, e no Brasil, seu maior sucesso é “Save Me Now” (1994); a canção foi tema da novela “Cara e Coroa” (1995-1996) e também de “Espelho da Vida” (2019). Além disso, ela estava entre as músicas mais ouvidas do país nos anos 90.


Ouça “Save Me Now”

Mas a história de Andru Donalds com o Brasil não acaba por aqui! O artista fundou o projeto musical Karma Free em 2016, somente com membros brasileiros: Pedro Mamede (baixo), Daniel Tot (bateria), Jr. Ramos (vocais) e Renato Machado (guitarra).

Recentemente, o jamaicano lançou sua mais nova faixa, “Sorry (I Wish I Could Change)”, junto da cantora Diana King. Confira:

Agora que você já conhece Andru, venha com a gente nesta entrevista exclusiva:

Antena 1: Estamos muito felizes em tê-lo aqui e muito empolgados em saber tudo sobre seu novo single com Diana King, “Sorry (I Wish I Could Change)”. Você pode nos contar a inspiração por trás da música?

Andru Donalds: A faixa foi basicamente minha ideia. Uma espécie de diálogo com certas partes da minha vida. Quando eu vim com a primeira linha [I thought our love was that blue denim jeans. No matter how worn out, it never tear at the seams and deceiving, you were bound to have your doubts. I don't know what kinda fool I am to think you wouldn't find out / Eu pensei que nosso amor era aquele jeans azul. Não importa o quão desgastado, nunca rasga nas costuras e enganando, você era obrigado a ter suas dúvidas. Eu não sei que tipo de tolo eu sou em pensar que você não iria descobrir]

Então isso começou todo esse raciocínio de infidelidade, e foi nesse contexto que Diana chegou - falando de um lado para o outro, como duas pessoas em um relacionamento, tendo um diálogo.

Diana tinha perdido a voz por uns 9 meses.Então eu voei com ela para a Jamaica, onde ela veio cantou pela primeira vez em nove meses. Foi incrível!

Antena 1: Agora que conhecemos “Sorry (I Wish I Could Change)”, precisamos ouvir tudo sobre “Mishale”, o single que te colocou no Top 40 da Billboard!!

Andru Donalds: Bem, “Mishale” foi uma música escrita sobre o meu primeiro amor. E trabalhando com o grande produtor Eric Foster, estávamos dirigindo e no carro eu acabei dizendo “Mishale, loving you is heaven. Missing you is hell” (“Mishale, amar você é o céu. Sentir sua falta é um inferno”)

Ele parou o carro imediatamente e disse, “O que é isso?” Eu disse que estava pensando em Mishale. Ele disse “Esse é o nome da sua garota?” Eu disse que sim. Então fomos direto para o estúdio e em uma hora nós gravamos a música. Imediatamente as gravadoras ficaram loucas com a música.

Antena 1: Aqui na Antena 1, seu hit “Save Me Now” é um dos favoritos! Você sabia que fazia parte da trilha sonora de uma novela brasileira? E mais; que “Save Me Now” estava entre as músicas mais ouvidas no Brasil nos anos 90?

Andru Donalds: Quando vim para o Brasil eles me falaram sobre a novela.Eu acho que isso realmente me ajudou a fazer a música ficar grande aqui, pois na época as novelas eram enormes no Brasil. Mesmo que as pessoas não se lembrem de mim, ou não se lembrem do meu rosto, quando eles ouvem a música sabem quem eu sou. Estou ficando mais velho e ainda cantando e fazendo música.


Antena 1: Além disso, sei que você trabalhou com brasileiros no projeto musical “Karma Free”, como foi? Qual é a história?


Andru Donalds: Eu estava na Alemanha e pensei “Queria fazer algo diferente”... e decidi que faria. Falei com um amigo meu que estava morando no Rio e fui ficar com ele. Um dia eu estava na Lapa tomando uma caipirinha e fomos ao estúdio. Nós apenas começamos a tocar. Eu estava ficando aí no Brasil, estava morando na Lapa. A cada manhã eu acordava e ouvia uma buzina tocando na casa ao lado, uma música na próxima casa e assim vi que o povo do Brasil é assim; musical.

Mesmo no futebol, eles estão jogando como se fosse música. Já fui algumas vezes ao Brasil, que é meio parecido com a Jamaica - apenas uma versão maior. São tantos rostos diferentes, cores diferentes e misturas diferentes.


Eu me sinto em casa, posso simplesmente me levantar e andar pela rua. Eu sinto que estou em Kingston ou algo assim, sabe? Me lembra muito de casa.


Antena 1: Você pode enviar uma mensagem para os seus fãs aqui da Antena 1?


Andru Donalds: Confiram nova música “Sorry (I Wish I Could Change)”, com a grande e lendária Diana King. Acho que vocês vão adorar. Obrigado pelo apoio contínuo e obrigado a você da Antena 1.

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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