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Epic Games diz que Apple está atrasando lançamento de sua loja de jogos na Europa

Placeholder - loading - Ilustração com o logotipo da Apple  22/08/2022 REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração com o logotipo da Apple 22/08/2022 REUTERS/Dado Ruvic
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(Reuters) - A Epic Games, desenvolvedora do “Fortnite”, disse nesta sexta-feira que a Apple estava impedindo suas tentativas de criar uma loja de jogos em iPhones e iPads na Europa, na mais recente escalada em uma disputa acirrada sobre o controle do ecossistema de aplicativos iOS pela gigante da tecnologia.

A Apple rejeitou duas vezes os documentos apresentados para lançar a Epic Games Store porque o design de certos botões e rótulos era semelhante aos usados ​​pela App Store, disse a Epic Games.

'Estamos usando as mesmas convenções de nomenclatura de 'Instalação' e 'Compras no aplicativo' usadas em lojas de aplicativos populares em várias plataformas e seguindo convenções padrão para botões em aplicativos iOS', disse a Epic em uma série de publicações no X.

'A rejeição da Apple é arbitrária, obstrutiva e viola a DMA (Lei dos Mercados Digitais), e partilhamos as nossas preocupações com a Comissão Europeia', afirmou.

Sob pressão dos reguladores europeus, a Apple abriu caminho em março para a Epic colocar sua própria loja de jogos em dispositivos iOS na Europa.

A Apple e a Comissão Europeia não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.

A Epic e a Apple estão envolvidas em uma batalha legal desde 2020, quando a empresa de jogos alegou que a prática da Apple de cobrar comissões de até 30% sobre pagamentos no aplicativo em seus dispositivos com sistema operacional iPhone (iOS) violava as regras antitruste dos Estados Unidos.

No início deste ano, a Apple propôs alterações nas políticas da App Store para cumprir certas diretrizes da DMA que entraram em vigor em março. A lei pretende facilitar a movimentação dos usuários europeus entre serviços concorrentes.

(Reportagem de Yuvraj Malik e Aditya Soni em Bengaluru)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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