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Equatorial prioriza renegociação de passivos da CEEE-D após aquisição

Placeholder - loading - Torres de transmissão de energia 7/11/2006 REUTERS/Pawel Kopczynski
Torres de transmissão de energia 7/11/2006 REUTERS/Pawel Kopczynski
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A Equatorial Energia assumiu passivos totais de cerca de 4,1 bilhões de reais com a compra da distribuidora de energia CEEE-D e agora priorizará a renegociação dessas obrigações, prevendo inclusive quitar algumas antecipadamente, disseram executivos do grupo nesta quinta-feira.

A companhia venceu na véspera um leilão de privatização da elétrica controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, ao fazer a única oferta da concorrência, de 100 mil reais.

Em teleconferência com investidores e analistas nesta quinta para comentar o negócio, executivos da Equatorial disseram ainda que a companhia seguirá perseguindo novos negócios e expansão, mesmo com todo o trabalho que terá pela frente com a CEEE-D.

'Entendemos que essa aquisição não atrapalha nossos planos e nossa ambição. A gente continuará muito ativo, avaliando outras potenciais oportunidades', disse o diretor financeiro, Leonardo da Silva Lima.

Do passivo da CEEE-D, o equivalente a cerca de 1 bilhão de reais corresponde a débitos em dólares que precisarão ser pré-pagos em até 12 meses, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a agência francesa AFD.

Há ainda cerca de 524 milhões de reais em dívidas com a hidrelétrica binacional de Itaipu, também em dólares e com custo considerado elevado, de 1% ao mês.

'Temos liquidez, baixa alavancagem e ampla bancabilidade e acesso ao mercado de capitais para trabalhar na renegociação dos passivos em condições adequadas de custo e prazo, e essa será uma das ações prioritárias de nosso plano', disse Lima.

Ele acrescentou que a Equatorial trabalhará para fazer 'mais rapidamente' um pré-pagamento das dívidas com Itaipu e já avalia opções para 'travar' o câmbio dos débitos em dólar enquanto aguarda trâmites burocráticos para assumir o controle da CEEE-D, como aprovações regulatórias.

'Itaipu tem um custo mais elevado e tem um tamanho também tranquilo de ser equacionado rápido. É 1% ao mês em dólar (custo da dívida), então é importante fazer logo', disse Lima.

Por outro lado, a CEEE-D acumula 1,6 bilhão de reais em créditos tributários, que a Equatorial prevê conseguir aproveitar gradualmente para abater imposto de renda a partir de quando a empresa começar a dar lucro.

NOVO PERFIL

Os executivos da Equatorial destacaram na teleconferência que a compra da CEEE-D é importante porque representa estreia na região Sul do país --o grupo tem distribuidoras no Maranhão, Pará, Alagoas e Piauí, além de ativos de transmissão e geração.

O rendimento familiar na área atendida pela elétrica gaúcha é de em média 1.842 reais por mês, contra entre 637 reais e 831 reais nas outras concessionárias de distribuição do grupo.

O consumo por cliente (tíquete médio) também é bem superior, de 366 kilowatts-hora/mês, contra valores na casa dos 200 kwh nas demais empresas.

A CEEE-D ainda tem fatia menor de clientes de baixa renda --7,5%, contra até 41,5% no Piauí e 30,8% no Maranhão, por exemplo.

'Olhando nossas concessões atuais, observamos que a CEEE opera numa área com perfil demográfico e econômico diferente... o perfil desse cliente, o perfil de renda desse cliente do Sul, faz bem para o 'mix' da Equatorial', disse o CEO da Equatorial, Augusto Miranda.

Os executivos também afirmaram que a Equatorial aumentará os investimentos na rede elétrica gaúcha, mas não deram projeções, destacando que a ideia é ter disciplina nesses aportes.

'Historicamente, a Equatorial acelera os investimentos em novas concessões, especialmente para melhorar a qualidade, combater as perdas e acompanhar o crescimento do mercado', disse Miranda.

A Equatorial tem entre os principais acionistas gestoras como Squadra, Opportunity, BlackRock e Verde, além da canadense CPPIB, de fundos de pensão. Ela se especializou nos últimos anos em comprar distribuidoras em dificuldades por valores simbólicos para depois investir na recuperação das empresas.

(Por Luciano Costa)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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