Erva-mate pode causar efeito preventivo em relação ao Parkinson
Estudo argentino é o primeiro a mostrar que em se tratando da doença neurodegenerativa, o produto pode ser benéfico
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De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal argentino ‘La Nacion’, realizada por especialistas do Conselho Nacional de Pesquisa Científicas e Técnicas, o item pode gerar um efeito protetor contra o desenvolvimento de Parkinson.
O trabalho publicado, neste mês, pela revista especializada Movement Disorders e realizado por pesquisadores argentinos sugere que esse tipo de planta auxilia a evitar o desenvolvimento e a progressão do Parkinson.
"Os neurônios dopaminérgicos, associados com o controle da locomoção, são, por exemplo, os primeiros afetados nos pacientes com Parkinson’’, coloca pesquisador adjunto do Conselho no Departamento de Fisiologia, Biologia Molecular e Celular da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade de Buenos Aires.
Segundo ele, a equipe testou o efeito ao administrar um extrato da erva no modelo de neurônios dopaminérgicos em cultura e concluíram que o mate possui um efeito neuroprotetor poderoso.
Depois disso, os cientistas deram andamento ao estudo e analisaram o que ocorreria ao fazer o tratamento com só alguns dos componentes separados. E puderam ver que o melhor mesmo era usar o extrato do produto em sua totalidade.
Os experimentos feitos com os neurônios dopaminérgicos em cultura mostraram que a erva mate além de adiar a sua morte pode estimular o crescimento de seus axônios e dendritos.
De acordo com o estudioso, o produto é um dos principais provedores naturais de ácido clorogénico. E nesse trabalho foi possível mostrar que, também, é um poderoso agente neuroprotetor.
Por mais que ainda sejam necessários mais estudos para aprofundar os resultados. Esse foi o pioneiro na descoberta relativa aos neurônios dopaminérgicos, que são afetados no desenvolvimento da doença de Parkinson.
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