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Escassez de vacinas ameaça recuperação frágil na América Latina

Placeholder - loading - Profissional de saúde aplica vacina contra Covid-19 em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro 21/04/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Profissional de saúde aplica vacina contra Covid-19 em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro 21/04/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Adam Jourdan e Monica Machicao e Herbert Villarraga

BUENOS AIRES/LA PAZ/BOGOTÁ (Reuters) - Atingidos duramente pela pandemia de coronavírus, os latino-americanos estão enfrentando dificuldades para se vacinarem, uma ameaça à recuperação econômica frágil da região no momento em que lockdowns são endurecidos para combater uma disparada perigosa de infecções e um número crescente de mortes.

A região de cerca de 660 milhões de habitantes responde por quase 30% das 3,2 milhões de mortes de Covid-19 em todo o mundo até agora, apesar de abrigar somente 8% da população mundial. Embora regiões como África e Ásia também estejam atrás da Europa e da América do Norte no quesito vacinações, especialistas de saúde dizem que a necessidade de vacinas da América Latina é urgente.

A escassez se deve a alguns fatores: países de alta renda obtiveram a maioria das doses disponíveis, e autoridades latino-americanas citam dificuldades para fechar acordos para suas próprias populações. Um plano para fabricar a vacina da AstraZeneca localmente sofre com atrasos, e fornecedores como a Rússia enfrentam seus próprios percalços.

Enquanto isso, o programa global Covax, concebido para distribuir vacinas a países mais pobres, é prejudicado por problemas de produção, falta de apoio de nações ricas e uma decisão recente da Índia, a maior fabricante de vacinas do planeta, de limitar as exportações.

Como a distribuição de vacinas está aquém de planos antes ambiciosos, os casos de coronavírus disparam, e unidades de tratamento intensivo que vão da Argentina à Colômbia ficam cheias e a quantidade de óbitos atinge altas recordes.

'Existe uma grande sensação de desamparo', disse Elkin Gallego, cuja esposa esperava um leito de UTI na capital colombiana Bogotá, onde as autoridades de saúde dizem que os suprimentos de vacina estão acabando. 'Como humano, você não consegue fazer nada.'

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou neste mês que a distribuição lenta de vacinas e o ressurgimento de casos 'ofuscam' as perspectivas de recuperação econômica de curto prazo da América Latina.

Líderes regionais pressionaram para conseguir mais vacinas em uma cúpula ibero-americana da semana passada, e a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, disse que a carência regional representa uma ameaça global.

No Brasil, o maior país da região e um epicentro global do vírus, o governo passa apuros para conseguir doses suficientes e está vacinando na metade da velocidade que previu inicialmente.

(Por Adam Jourdan em Buenos Aires, Monica Machicao e Sergio Limachi em La Paz, Herbert Villarraga em Bogotá, Carlos Valdez em Lima, Stephen Eisenhammer em São Paulo, Aislinn Laing em Santiago e Daniela Desantis em Assunção)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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