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Espanha exuma 53 corpos de covas rasas da ditadura de Franco

Placeholder - loading - Voluntários e membros da Sociedade de Ciências Aranzadi recolhem os restos mortais de 53 pessoas mortas em uma prisão durante a ditadura de Franco na Espanha 11/12/2022 REUTERS/Vincent West
Voluntários e membros da Sociedade de Ciências Aranzadi recolhem os restos mortais de 53 pessoas mortas em uma prisão durante a ditadura de Franco na Espanha 11/12/2022 REUTERS/Vincent West
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Por Vincent West

ORDUÑA, Espanha (Reuters) - Arqueólogos forenses exumaram 53 corpos de sepulturas rasas na cidade basca de Orduña que foram escavadas em 1941, como parte de um processo de cura das feridas do país da época da ditadura franquista.

Os investigadores tentarão identificar os restos mortais e devolvê-los aos parentes para que possam ser enterrados formalmente, disse o patologista espanhol Francisco Etxeberria à Reuters no domingo.

Mais de 500.000 pessoas foram mortas durante a guerra civil espanhola de 1936-1939. Os historiadores estimam que mais de 100.000 pessoas continuam desaparecidas, muitas delas em valas comuns não marcadas

O governo de coalizão de esquerda aprovou um projeto de lei em 2020 para financiar exumações das valas comuns não marcadas como parte de um esforço mais amplo para descobrir a verdade sobre os crimes da ditadura e curar as feridas ainda abertas quatro décadas após a morte de Franco.

Naiara Garmendia disse que compreendia melhor sua família, especialmente seu falecido avô, após descobrir o que havia acontecido no início dos anos 1940 com seu bisavô, Bernardo Rodríguez, membro do sindicato UGT da Extremadura, que morreu em Orduña.

'Ele não pode estar aqui, ele não tem esta paz, ele não saberá onde seu pai estava. Mas de alguma forma, podemos dar a ele', disse ela à Reuters sobre seu falecido avô.

A documentação histórica sobre as sepulturas e os testemunhos sugerem que os restos mortais humanos pertencem a prisioneiros que morreram entre fevereiro e junho de 1941 na Prisão Central de Orduña, disse o governo regional basco em um comunicado.

Eles estimam que pelo menos 225 pessoas morreram no que foi primeiro um campo de concentração durante a guerra civil entre 1937 e 1939, depois uma prisão entre 1939 e 1941.

Etxeberria explicou que estes eram prisioneiros republicanos que foram presos em condições terríveis sob o regime de Franco.

'Eles morreram de fome, falta de roupas, às vezes de doenças como a tuberculose', disse ele.

'Estamos lidando com vítimas da repressão de Franco.'

Uma equipe de peritos forenses reunirá os restos mortais enterrados no cemitério local, perto da antiga prisão, e os enviará aos laboratórios para testes de DNA.

Os parentes receberão os restos depois de identificados.

Esta exumação faz parte do programa Gogora (Memória), do governo basco 'Busca de pessoas desaparecidas da Guerra Civil', em conjunto com a Sociedade Científica Aranzadi e a colaboração do governo local de Orduña.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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