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Especialistas querem criar remédio contra HIV a longo prazo

Os tratamentos para o HIV já percorreram um longo caminho em mais de 30 anos desde que o vírus foi identificado pela primeira vez.

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Drogas antirretrovirais poderosas (ARVs) são capazes de manter o vírus controlado em níveis que os testes atuais não conseguem detectar no sangue. E é improvável que as pessoas que tomam essas drogas logo após serem infectadas transmitam o vírus para outras pessoas.

Mesmo assim, o tratamento ainda tem defeitos. Aqueles com HIV precisam tomar uma pílula todos os dias pelo resto de suas vidas, e mesmo se o fizerem, o vírus pode facilmente se transformar para se tornar resistente às drogas. É por isso que os pacientes em tratamento com ARV devem monitorar fielmente o vírus e alternar entre diferentes combinações de drogas.

Encontrar maneiras novas e mais fáceis de tratar com mais eficácia o HIV e impedir sua disseminação é, portanto, uma prioridade urgente, e os pesquisadores agora estão olhando para além das drogas diárias para terapias que possam fornecer às pessoas uma proteção mais duradoura.

Um caminho que os pesquisadores estão explorando é uma versão injetável de longa duração de drogas anti-HIV, que as pessoas receberiam a cada oito semanas. Como as pílulas diárias, essas drogas impedem que o HIV faça mais cópias de si mesmo - mas elas são fornecidas em diferentes formulações, incluindo nanopartículas que permitem que pequenas quantidades sejam liberadas lentamente por longos períodos de tempo. Estudos anteriores descobriram que uma combinação de duas drogas de ação prolongada - cabotegravir e rilpivirine - pode manter o HIV suprimido a níveis indetectáveis de forma tão eficaz quanto os tratamentos diários com comprimidos.

"É uma nova maneira de pensar em tratar as pessoas", diz o Dr. Joseph Eron, professor de medicina na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e pesquisador dos estudos. Se os resultados finais forem bem-sucedidos, a empresa espera entrar com pedido de aprovação da Food and Drug Administration (FDA) no ano que vem. Os defensores das pessoas com HIV já estão propondo que as injeções sejam disponibilizadas em farmácias, clínicas de varejo ou unidades móveis para tornar ainda mais fácil para as pessoas receberem tratamento de longo prazo.

Imunoterapia contra o vírus HIV

A imunoterapia – recente avanço no tratamento do câncer em que o sistema imunológico é treinado para atacar e destruir as células cancerígenas - inspirou outra abordagem para o HIV. Até agora, uma vacina tradicional não funcionou contra o vírus, mas esse tipo de terapia pode gerar a mesma resposta imunológica que um imunizante.

O tratamento depende de pessoas com HIV que tenham uma capacidade natural de combater a infecção sem drogas, principalmente graças aos anticorpos que seus corpos produzem contra o vírus. Os cientistas são capazes de extrair os anticorpos neutralizantes do sangue, multiplicá-los no laboratório e infundir uma solução deles em pessoas com o vírus. Se os anticorpos fornecerem uma resposta imune forte e sustentada, a esperança é que as pessoas acabem sendo capazes de abandonar completamente suas drogas.

Já há razões para acreditar que o método pode funcionar, especialmente se os anticorpos forem combinados com medicamentos anti-HIV iniciados logo após a pessoa ser infectada. Em um pequeno estudo inicial publicado em 2018, 11 pessoas que começaram a tomar medicamentos tradicionais anti-HIV algum dia após o início da infecção receberam anticorpos neutralizantes e retiraram seus medicamentos. Pesquisadores descobriram que nove foram capazes de manter o vírus em níveis indetectáveis ??por 21 semanas, mesmo depois que pararam de tomar seus remédios contra o HIV. Dois deles não mostram nenhum HIV detectável no sangue nem um ano depois. Isso sugere que o sistema imunológico está efetivamente mantendo o vírus sob controle, reconhecendo e despachando as armas imunes apropriadas para destruir o HIV sempre que ele reaparecer no corpo, e é exatamente assim que a vacina funciona.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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