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Estudo americano revela que as crianças estão passando muito tempo em frente às telas

A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que os pequenos não passem mais de 1 hora em frente a computadores, celulares e televisão.

Placeholder - loading - Criança mexendo no celular (Foto: Pixabay)
Criança mexendo no celular (Foto: Pixabay)
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O tempo que crianças entre 12 meses e três anos passam em frente às telas nos Estados Unidos disparou. No Canadá, a maioria das crianças em idade pré-escolar entre dois e três anos não atende às recomendações da Organização Mundial de Saúde para o uso apropriado de televisão, computadores, tablets, smartphones e outras telas, segundo dois novos estudos publicado segunda-feira na JAMA Pediatrics. As informações são da matéria da CNN News.

Os hábitos de tela começam cedo

Quase 4.000 mães do interior de Nova York foram questionadas sobre o nível de uso da tela por seus filhos aos 12, 18, 24, 30 e 36 meses de idade. Essas respostas foram comparadas com os resultados de perguntas semelhantes quando as crianças tinham 7 e 8 anos de idade.

Os pesquisadores mostraram que o uso diário de televisão, computadores e dispositivos móveis por crianças aumentou três vezes dos 12 meses aos três anos, de uma média de 53 minutos aos 12 meses para mais de 150 minutos.

Foi registrada também uma maior quantidade de tempo de tela na escola primária, segundo o estudo.

"Nossos resultados indicam que os hábitos de tela começam cedo", disse a autora sênior Edwina Yeung, investigadora do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver.

"Esta descoberta sugere que intervenções para reduzir o tempo de tela poderiam ter uma melhor chance de sucesso se introduzidas cedo", continuou Yeung.

As crianças eram duas vezes mais propensas a estar no grupo de maior uso de tela se fossem o primeiro filho, um gêmeo, estavam em atendimento domiciliar ou se seus pais frequentavam apenas o ensino médio, segundo o estudo.

A Academia Americana de Pediatria diz que nenhum bebê com menos de 18 meses deve ser exposto a uma tela, exceto pelas interações familiares face a face. Crianças entre 18 meses e 5 anos de idade só devem ser expostas a uma hora por dia, de preferência com pais ou responsáveis que interagem com eles sobre o conteúdo na tela.

Tempo de tela alto para pré-escolares canadenses

Mais de 79% das crianças com 2 anos de idade e quase 95% das crianças de 3 anos no Canadá estavam excedendo a orientação da OMS, que é de no máximo uma hora de tela diariamente.

O estudo utilizou dados sobre pares mãe-filho do estudo All Our Families da Universidade de Calgary. Ele descobriu que o uso excessivo de telas de uma criança estava constantemente associado ao uso excessivo da tela da mãe, especialmente para as mães que cuidavam do filho em casa.

Essa associação pode dificultar aos pais limitar o envolvimento de uma criança com telas sem apoio adicional para planejar um plano de uso da família, disseram os autores do estudo.

"Isso inclui promover oportunidades para o envolvimento conjunto da mídia; decidir quando, onde e com que frequência as telas são usadas; e reforçar a necessidade de enfatizar o sono, a atividade física e as interações sem dispositivos para otimizar o desenvolvimento infantil", afirmou o estudo.

A Organização Mundial da Saúde não recomenda tempo de tela para bebês com menos de 1 ano de idade e incentiva a brincadeira interativa com base no chão várias vezes ao dia, incluindo tempo de barriga de pelo menos 30 minutos. Quando não está ativa, a OMS incentiva os cuidadores a ler e contar histórias com a criança.

Crianças entre 1 e 4 anos de idade não devem ficar na frente das telas por mais de uma hora por dia e "menos é melhor", afirmou a OMS. O tempo da tela deve ser feito com o envolvimento dos pais. Em vez disso, crianças dessa idade devem passar pelo menos uma hora de atividade física moderada a vigorosa todos os dias – quanto mais, melhor. Crianças dessa idade também devem ter entre 10 e 14 horas de sono de qualidade por noite.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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