EUA acrescentarão entidades chinesas ligadas a balões espiões à lista de veto de exportações, dizem fontes
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WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos devem acrescentar nesta sexta-feira empresas chinesas ligadas ao suposto programa de balões de vigilância de Pequim a uma lista de veto de exportações, disseram três fontes com conhecimento do assunto.
Os EUA já haviam dito nesta semana que explorariam medidas contra entidades ligadas ao Exército da China que apoiaram o voo de um balão espião chinês no espaço aéreo dos EUA durante a semana passada.
Washington está confiante que o fabricante do balão chinês, que foi derrubado pelo Exército dos EUA no último fim de semana na Costa Leste, tem “relação direta” com o Exército de Libertação Popular chinês.
Os Estados Unidos têm usado restrições a exportações de tecnologia à China para impedir o país de avançar militarmente. O governo Biden, e antes dele a Casa Branca de Donald Trump, acrescentou várias empresas chinesas à Lista de Entidades do Departamento do Comércio.
A fabricante de chips de memória chinesa, YMTC, e 21 “grandes” atores chineses do setor de chips de inteligência artificial foram adicionados à lista negra comercial em dezembro, fechando ainda mais o cerco à indústria de chips da China.
A medida, que será publicada no Registro Federal, impedirá fornecedores de enviar bens dos EUA às empresas chinesas listadas, sem uma licença que é difícil de ser obtida.
(Reportagem de Steve Holland)
((Tradução Redação Rio de Janeiro))
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Escrito por Reuters
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