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EUA classificam votação no Parlamento de Israel como 'lamentável' e pedem trabalho em direção a consenso

Placeholder - loading - Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante votação na Suprema Corte, em Jerusálem 24/7/2023 REUTERS/Amir Cohen
Ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante votação na Suprema Corte, em Jerusálem 24/7/2023 REUTERS/Amir Cohen

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Por Matt Spetalnick

WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca classificou nesta segunda-feira como 'lamentável' que o Parlamento israelense tenha ratificado parte do contestado plano de revisão judicial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e encorajou o governo a chegar a um amplo consenso com a oposição.

O governo dos Estados Unidos reiterou suas preocupações depois que o Parlamento de Israel, o Knesset, aprovou o primeiro projeto de lei que limita os poderes da Suprema Corte de Israel, apesar de meses de protestos de rua e apelos dos EUA e de outros países para adiar a medida.

'Como um amigo de longa data de Israel, o presidente (Joe) Biden expressou publicamente e em particular sua opinião de que grandes mudanças em uma democracia, para serem duradouras ,devem ter um consenso o mais amplo possível', disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

'É lamentável que a votação de hoje tenha ocorrido com a menor maioria possível', acrescentou.

Membros da oposição no Parlamento boicotaram a votação que teve o apoio dos parlamentares da coalizão religiosa-nacionalista de Netanyahu.

Horas depois da votação, Netanyahu disse em um discurso televisionado que os tribunais vão permanecer independentes e que espera chegar a um acordo com a oposição sobre as mudanças judiciais até o final de novembro.

Biden, que tem relações frias com Netanyahu em comparação com o ex-presidente Donald Trump, finalmente convidou o primeiro-ministro na semana passada para uma visita oficial aos EUA ainda este ano. Mas as autoridades dos EUA ainda não definiram uma data ou concordaram com as declarações israelenses de que se encontrariam na Casa Branca em setembro.

Biden adiou convite por preocupações com o plano de reforma judicial de Netanyahu e as construções em assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, segundo seus assessores.

Escrito por Reuters

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