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EUA demonstram preocupação com campanha israelense de bombardeio em Beirute, diz Departamento de Estado

Placeholder - loading - Área atingida por ataque israelense em Beirute 12/10/2024 REUTERS/Emilie Madi
Área atingida por ataque israelense em Beirute 12/10/2024 REUTERS/Emilie Madi

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Por Humeyra Pamuk

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos se opõem à campanha de bombardeio que Israel está fazendo em Beirute nas últimas semanas e comunicou as suas preocupações ao aliado, em particular sobre os mortos civis, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, nesta terça-feira.

“Existem ataques específicos que seriam apropriados para Israel realizar, mas, quando se trata do escopo e da natureza da campanha de bombardeio que vimos em Beirute nas últimas semanas, é algo que deixamos claro ao governo de Israel que temos preocupações e que éramos contra', disse Miller.

O número de mortes de civis estava entre as preocupações de Washington, disse ele, sem dar mais detalhes.

Os comentários de Miller representam um tom mais duro do que Washington adotou até agora em relação às operações militares de Israel no Líbano, que os israelenses justificam dizendo ter como objetivo diminuir o poderio do Hezbollah, um aliado do Irã, para empurrar suas forças para o norte e para longe da fronteira.

Israel intensificou dramaticamente sua campanha de bombardeio no Líbano nas últimas semanas, atingindo os redutos do Hezbollah no sul do Líbano, nos subúrbios do sul de Beirute e na região leste do Bekaa. Outras áreas do Líbano também foram atingidas.

Os ataques israelenses mataram pelo menos 2.350 pessoas no último ano, disse o Ministério da Saúde libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas no Líbano foram desabrigadas. A maior parte das mortes aconteceu a partir do final de setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar.

Miller disse que Washington tem visto os bombardeios israelenses em Beirute diminuírem nos últimos dias, acrescentando que os Estados Unidos continuarão a monitorar a situação.

“Temos visto que os bombardeios diminuíram nos últimos dias, o que não é uma previsão do que vai acontecer no futuro”, disse.

Escrito por Reuters

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