EUA deportam para Alemanha homem acusado de ser guarda nazista preso em NY
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Por Brendan O'Brien
(Reuters) - Um morador da cidade de Nova York que se acredita ter sido guarda de um campo de trabalho nazista na Polônia foi preso e deportado pelas autoridades de imigração norte-americanas, informou a Casa Branca nesta terça-feira.
Cumprindo uma ordem de deportação de 2004, a Agência de Imigração e Alfândega dos EUA colocou Jakiw Palij, hoje com 95 anos, sob custódia e o enviou à Alemanha, disse a Casa Branca em um comunicado.
Palij nasceu na Polônia e emigrou para os Estados Unidos em 1949, tornando-se cidadão norte-americano oito anos depois, segundo a Casa Branca, mas ocultou seu serviço para os nazistas ao emigrar.
Em 2001 Palij disse a autoridades do Departamento de Justiça que treinou no Campo de Treinamento da SS nazista em Trawniki, na Polônia ocupada pelos alemães, em 1943, segundo a Casa Branca.
Um juiz federal revogou sua cidadania em 2003 e ele foi alvo de uma ordem de deportação no ano seguinte, mas nenhum país europeu quis aceitá-lo, de acordo com reportagens da rede CNN e da revista New York.
Palij serviu como guarda no Campo de Trabalho de Trawniki, onde 6 mil homens, mulheres e crianças judeus foram mortos a tiros em 3 de novembro de 1943, um dos maiores massacres do Holocausto, disse a Casa Branca.
(Por Brendan O'Brien, em Milwaukee)
Escrito por Thomson Reuters
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