EUA dizem, agora, que não há evidências de 'equipes de captura para matar' no Capitólio dos EUA
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Por Brad Heath e Sarah N. Lynch e Jan Wolfe
WASHINGTON (Reuters) - O principal promotor federal de Washington afirmou nesta sexta-feira que não há 'evidências claras' para sugerir que os manifestantes que invadiram o prédio dos Capitólio dos Estados Unidos constituíram 'equipes de captura para matar'.
Os comentários do procurador interino norte-americano, Michael Sherwin, pareciam constituir um esforço para reverter as alegações que promotores federais do Estado do Arizona fizeram em um processo judicial na quinta-feira, no qual alegavam haver evidências de que manifestantes pretendiam 'capturar e assassinar autoridades eleitas'.
Sherwin afirmou que seu gabinete está liderando os esforços da promotoria, mas como os escritórios locais ajudam a alcançar suspeitos em suas regiões, pode ter havido uma 'desconexão' nas evidências obtidas até ao momento nos casos.
Na quinta-feira, promotores federais haviam feito alegações abrangentes sobre a investigação em andamento em um processo enquanto pediam a um juiz a prisão de Jacob Chansley, homem do Arizona que pertence ao movimento de teoria da conspiração QAnon, que foi fotografado usando chifres enquanto estava na mesa do vice-presidente norte-americano, Mike Pence, no Senado dos EUA.
No processo, eles afirmaram que Chansley deixou um bilhete para Pence alertando que 'é apenas uma questão de tempo, a justiça está chegando'.
'Fortes evidências, incluindo as próprias palavras e ações de Chansley no Capitólio, sustentam que a intenção dos desordeiros do Capitólio era capturar e assassinar autoridades eleitas no governo dos Estados Unidos', escreveram os promotores.
À Reuters, um porta-voz do Gabinete do Procurador dos EUA no Arizona afirmou que o gabinete planeja apresentar um memorando corrigido nesta sexta-feira, antes do comparecimento de Chansley no tribunal federal para sua audiência de detenção.
Escrito por Reuters
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