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CORREÇÃO-EUA dizem que não mudarão postura militar no Oriente Médio após ataques no Líbano

Placeholder - loading - Vista aérea do Pentágono, em Washington 03/03/2022  REUTERS/Joshua Roberts
Vista aérea do Pentágono, em Washington 03/03/2022 REUTERS/Joshua Roberts
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(Corrige 1º parágrafo para acrescentar a palavra 'atribuídos' após ataques)

Por Phil Stewart e Kanishka Singh

WASHINGTON (Reuters) - Não haverá mudanças na postura militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, disse o Pentágono a jornalistas nesta quinta-feira, ao ser questionado sobre os recentes ataques atribuídos a Israel contra o Hezbollah no Líbano que envolveram a explosão de rádios e pagers.

O Líbano e o grupo Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, culparam Israel pelo ataque por meio dos equipamentos de comunicação do grupo, que resultaram na morte de 37 pessoas e deixaram mais de 3.000 feridos, lotando hospitais libaneses e causando estragos no grupo militante.

'Não detecto qualquer mudança na postura da força no Leste do Mediterrâneo ou na área de responsabilidade do Comando Central', afirmou a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, em coletiva de imprensa.

O Pentágono disse que qualquer ataque que eleve as tensões no Oriente Médio não ajudará.

'Em todas as chamadas, o secretário sempre reitera a necessidade de vermos as tensões regionais diminuindo', afirmou Singh, perguntada sobre a ligação de quarta-feira entre o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e seu colega israelense.

'Nunca quisemos ver um conflito regional mais amplo.'

Israel não comentou diretamente os ataques, que fontes de segurança dizem ter sido provavelmente realizados pela agência de espionagem Mossad.

O Pentágono foi pressionado sobre o potencial de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza em meio à escalada de tensões regionais. A entidade afirmou que Washington não crê que o acordo esteja desmoronando.

A porta-voz acrescentou que os EUA consideram que, agora, o conflito está contido no enclave.

(Reportagem de Phil Stewart e Kanishka Singh em Washington)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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