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EUA e Rússia se reúnem sem Ucrânia para discutir fim da guerra

Placeholder - loading - Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia durante reunião em Riad, na Arábia Saudita 18/02/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool
Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia durante reunião em Riad, na Arábia Saudita 18/02/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein/Pool
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RIAD (Reuters) - Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram nesta terça-feira em Riad para suas primeiras conversas sobre o fim da guerra na Ucrânia, enquanto Kiev e seus aliados europeus observavam ansiosamente do lado de fora.

As conversas na capital saudita ressaltaram o ritmo acelerado dos esforços dos EUA para interromper o conflito, menos de um mês após a posse do presidente Donald Trump e seis dias após ele ter conversado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.

Mas a Ucrânia e os líderes europeus estão preocupados com a possibilidade de Trump fechar um acordo precipitado com Moscou que ignore seus interesses de segurança, recompense a Rússia por invadir seu vizinho e deixe Putin livre para ameaçar a Ucrânia ou outros países no futuro.

Os críticos dizem que a equipe de Trump, ao descartar a adesão da Ucrânia à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e dizer que o desejo de Kiev de recuperar todo o território perdido é uma ilusão, fez grandes concessões antecipadamente. As autoridades dos EUA dizem que estão simplesmente reconhecendo a realidade.

A Ucrânia diz que nenhum acordo de paz pode ser feito em seu nome. 'Nós, como um país soberano, simplesmente não poderemos aceitar nenhum acordo sem nós', disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, na semana passada.

As negociações em Riad colocaram três autoridades norte-americanas no primeiro mês de seus cargos -- o secretário de Estado, Marco Rubio; o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff -- diante do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, no cargo desde 2004, e do veterano assessor de Putin Yuri Ushakov.

A mídia teve permissão para filmar as duas delegações, sentadas em lados opostos de uma mesa de madeira polida com grandes arranjos florais brancos.

As autoridades ignoraram as perguntas gritadas pelos repórteres que indagaram se os EUA estão deixando os ucranianos de lado e quais concessões Washington está exigindo de Moscou.

O Kremlin disse que as conversações em Riad podem trazer clareza sobre uma possível reunião entre Trump e Putin, que ambos os homens disseram estar interessados em realizar.

A Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, oito anos depois de tomar a Crimeia e fomentar uma insurgência no leste do país. Atualmente, ela controla cerca de um quinto do território ucraniano.

Trump se candidatou à Presidência no ano passado com base em uma promessa frequentemente repetida de encerrar o conflito em 24 horas, embora suas autoridades agora admitam que isso levará meses. Ele descreveu a guerra como 'ridícula' e disse que ela está 'destruindo' a Rússia.

Moscou, no entanto, tem soado cada vez mais confiante nos últimos meses, pois suas tropas avançaram no ritmo mais rápido desde 2022 e as propostas de Trump acabaram com seu isolamento quase total do Ocidente. Sob o comando do antecessor de Trump, Joe Biden, o Kremlin havia descrito as relações como 'abaixo de zero'.

As autoridades dos EUA classificaram as conversas de terça-feira como um contato inicial para determinar se Moscou está falando sério sobre o fim da guerra, depois que Putin e Trump conversaram na última quarta-feira.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres nesta terça-feira que 'o presidente Putin vem repetindo suas palavras sobre sua disposição para negociações de paz desde o início'.

Mas ele também disse que qualquer acordo com a Ucrânia teria que levar em conta um possível desafio à legitimidade de Zelenskiy, que permaneceu no poder além do final de seu mandato normal porque a Ucrânia está sob lei marcial.

O Kremlin sugeriu que as discussões abrangeriam 'todo o complexo das relações russo-americanas'.

Putin e Trump disseram que, além da guerra, eles estão interessados em discutir questões como o controle de armas nucleares e como reduzir os preços globais de energia.

Sob o comando de Biden, os Estados Unidos forneceram muitas dezenas de bilhões de dólares em armas e ajuda à Ucrânia e se juntaram a outros governos ocidentais para impor ondas de sanções à Rússia.

Moscou afirma que tem resistido às sanções e que elas se voltaram contra aqueles que as impuseram.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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