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EUA irão doar 1 milhão de doses de vacina contra mpox para conter surto na África

Placeholder - loading - Sumaya Hatungimana, de 12 anos, do Burundi, mostra marcas nas mãos após se recuperar de mpox 28/08/2024 REUTERS/Ngendakumana Evrard
Sumaya Hatungimana, de 12 anos, do Burundi, mostra marcas nas mãos após se recuperar de mpox 28/08/2024 REUTERS/Ngendakumana Evrard
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Publicada em  

Por Trevor Hunnicutt e Julie Steenhuysen

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira a doação de 1 milhão de doses de vacina contra mpox e pelo menos 500 milhões de dólares para apoiar os países africanos no enfrentamento a um surto da doença.

Biden fez o anúncio na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, e pediu que outros países sigam o exemplo, confirmando uma reportagem da Reuters.

“Agora precisamos agir rapidamente para enfrentar a mpox”, disse Biden.

Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox uma emergência global de saúde pública pela segunda vez em dois anos, após um surto da infecção viral na República Democrática do Congo que se espalhou para países vizinhos e além, incluindo a Índia, causando grande preocupação.

O surto no Congo começou com a propagação de uma variação endêmica, conhecida como clado I. Mas uma nova variante, clado Ib, parece se espalhar mais facilmente através de contato próximo rotineiro, incluindo contato sexual.

Países ricos têm centenas de milhões de doses de vacinas que poderiam ajudar a combater um surto de mpox na África, onde as vacinas estão muito aquém do necessário, de acordo com um levantamento da Reuters com base em declarações públicas, documentos e estimativas de organizações não governamentais.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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