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Trump adverte Hamas enquanto EUA realizam negociações sem precedentes sobre reféns em Gaza

Placeholder - loading - Apoiadores e familiares de reféns detidos em Gaza reúnem-se em frente à Casa Branca em Washington, EUA 04/02/2025 REUTERS/Kevin Lamarque
Apoiadores e familiares de reféns detidos em Gaza reúnem-se em frente à Casa Branca em Washington, EUA 04/02/2025 REUTERS/Kevin Lamarque
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Por Steve Holland e Matt Spetalnick

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos quebraram um tabu diplomático de longa data ao manter conversas secretas com o Hamas para garantir a libertação de reféns norte-americanos mantidos em Gaza, disseram fontes à Reuters nesta quarta-feira, enquanto o presidente Donald Trump alertou sobre o 'inferno' que ocorrerá caso o grupo militante palestino não cumpra o acordo.

O enviado para assuntos relacionados aos reféns dos EUA, Adam Boehler, tem a autoridade para conversar diretamente com o Hamas, afirmou a Casa Branca ao ser questionada sobre as discussões, o que contradiz a política de longa data dos norte-americanos de não negociar com grupos designados como organizações terroristas.

Boehler e autoridades do Hamas reuniram-se em Doha nas últimas semanas, segundo as fontes. Não ficou claro quem representou o Hamas.

Na Casa Branca, o presidente Donald Trump encontrou-se com um grupo de reféns recentemente libertados sob um acordo de cessar-fogo em Gaza e fez uma nova e severa ameaça contra o Hamas em uma publicação em mídia social.

O presidente norte-americano exigiu que o Hamas 'liberte todos os reféns agora, não mais tarde', incluindo os restos mortais dos reféns mortos, 'ou será o fim de tudo para vocês'.

'Estou enviando a Israel tudo o que ele precisa para terminar o trabalho, nenhum membro do Hamas estará seguro se vocês não fizerem o que eu digo', afirmou.

'Além disso, para o povo de Gaza: Um belo futuro os aguarda, mas não se vocês fizerem reféns. Se fizerem isso, vocês estarão MORTOS! Tomem uma decisão INTELIGENTE. LIBERTEM OS REFÉNS AGORA, OU HAVERÁ UM INFERNO MAIS TARDE!'

A advertência de Trump ecoou sua ameaça de 'inferno' em Gaza feita antes de seu retorno à Casa Branca em 20 de janeiro, que foi seguida pelo acordo de cessar-fogo em meados de janeiro -- pelo qual reivindicou o crédito antes de o então presidente Joe Biden deixar o cargo.

Mais uma vez, Trump não especificou exatamente que medidas poderia tomar se o Hamas não cumprir o acordo.

Os EUA vinham evitando contatos diretos com o grupo islâmico, que realizou um ataque entre fronteiras no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, desencadeando a atual e devastadora guerra em Gaza. O Departamento de Estado norte-americano designou o Hamas como uma organização terrorista em 1997.

Uma das fontes afirmou que os esforços incluem uma tentativa de libertar Edan Alexander, de Tenafly, Nova Jérsei, que acredita-se ser o último refém norte-americano vivo mantido pelo Hamas. Ele apareceu em um vídeo publicado pelo Hamas em novembro de 2024.

Quatro outros reféns norte-americanos foram declarados mortos pelas autoridades israelenses.

Até agora, o papel dos EUA na tentativa de conseguir um cessar-fogo em Gaza e um acordo pela libertação de reféns envolvia conversas com Israel e mediadores de Catar e Egito, mas, até onde se sabe, sem qualquer comunicação direta entre Washington e o Hamas.

O Axios foi o primeiro veículo a publicar sobre as discussões em Doha.

'Sobre as negociações às quais você está se referindo, primeiro de tudo, o enviado especial participando dessas negociações tem autoridade', disse a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Segundo ela, os israelenses foram consultados, mas ela não indicou se antes ou depois das conversas, e as descreveu como parte da 'esforço de boa fé de fazer o que é certo para o povo norte-americano' do presidente Donald Trump.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu emitiu um comunicado dizendo que 'Israel expressou aos Estados Unidos sua posição sobre conversas diretas com o Hamas', sem entrar em detalhes.

Israel, que ao lado de outros países considera o Hamas um organização terrorista, se recusa a negociar diretamente com o grupo.

Taher Al-Nono, conselheiro político do Hamas, disse à Reuters: 'Não tenho informações sobre reuniões com autoridades americanas, mas qualquer reunião com a administração americana é benéfica para a estabilidade da região'.

Os combates em Gaza estão suspensos desde 19 de janeiro. O Hamas trocou 33 reféns israelenses e cinco tailandeses por cerca de 2.000 prisioneiros e detidos palestinos. Autoridades israelenses acreditam que menos da metade dos 59 reféns restantes ainda estão vivos.

Leavitt também foi questionada se as negociações com o Hamas incluem a polêmica proposta de Trump para que os EUA assumam o controle de Gaza. No mês passado, ele sugeriu que o enclave devastado pela guerra seja transformado em um resort no estilo da Riviera, após um reassentamento de seus habitantes em um outro lugar, ideia rejeitada no mundo árabe e condenada por grupos de direitos humanos.

'Essas são conversas e discussões em andamento. Não vou detalhá-las', disse ela. 'Há vidas americanas em jogo.'

(Reportagem de Steve Holland, Matt Spetalnick, Katharine Jackson e Susan Heavey; reportagem adicional de Jeff Mason, Maayan Lubell e Nidal al-Mughrabi)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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