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EUA realizam primeiro pouso na Lua em meio século com espaçonave privada

Placeholder - loading - Módulo lunar Nova-C, projetado pela Intuitive Machine, é exibido na sede da empresa aeroespacial em Houston, Texas, EUA 03/10/2023 REUTERS/Evan Garcia
Módulo lunar Nova-C, projetado pela Intuitive Machine, é exibido na sede da empresa aeroespacial em Houston, Texas, EUA 03/10/2023 REUTERS/Evan Garcia
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Por Steve Gorman e Joey Roulette

(Reuters) - Uma espaçonave construída e pilotada pela empresa particular Intuitive Machines, sediada em Houston, tocou o solo perto do polo sul da Lua nesta quinta-feira, o primeiro pouso dos Estados Unidos na superfície lunar em mais de meio século e o primeiro inteiramente realizado pelo setor privado.

Batizado de Odysseus, o módulo robótico de pouso de seis pernas tocou o solo por volta das 20h23 desta quinta, informaram a empresa e comentaristas da Nasa em um webcast conjunto transmitido do centro de operações da missão da Intuitive Machines em Houston.

Conforme planejado, acredita-se que a espaçonave tenha pousado em uma cratera chamada Malapert A, próxima ao polo sul da Lua, segundo o webcast.

O pouso, que ocorre um dia após a espaçonave ter alcançado a órbita lunar e uma semana depois de seu lançamento da Flórida, foi confirmado por sinais transmitidos de volta a cerca de 384.000 km para o controle da missão.

A comunicação com o veículo, no entanto, levou vários minutos para ser restabelecida, e o sinal inicial estava fraco, deixando o controle da missão incerto quanto à condição e posição exatas do módulo de pouso, disseram os controladores de voo ouvidos no webcast.

A espaçonave não foi projetada para fornecer vídeo ao vivo.

O pouso ocorreu após uma falha de 11 horas no sistema de navegação autônoma da espaçonave, que exigiu dos engenheiros na Terra uma solução alternativa.

O veículo carrega um conjunto de instrumentos científicos e demonstrações de tecnologia para a Nasa e vários clientes comerciais, projetados para operar por sete dias com energia solar antes que o Sol se ponha sobre o local de pouso.

A carga útil da Nasa se concentrará na coleta de dados sobre as interações do clima espacial com a superfície da Lua, radioastronomia e outros aspectos do ambiente lunar para futuros pousos e o retorno planejado de astronautas da Nasa no final da década.

A missão não tripulada IM-1 foi enviada à Lua na quarta-feira em um foguete Falcon 9, lançado pela empresa de Elon Musk, SpaceX, do Centro Espacial Kennedy da Nasa em Cabo Canaveral, Flórida.

O pouso desta quinta-feira representou a primeira descida controlada à superfície lunar por uma espaçonave dos EUA desde a Apollo 17 em 1972, quando a última missão tripulada da Nasa tocou o solo lunar com os astronautas Gene Cernan e Harrison Schmitt.

Até hoje, naves espaciais de apenas quatro outros países já pousaram na Lua -- a antiga União Soviética, a China, a Índia e, mais recentemente, no mês passado, o Japão. Os Estados Unidos são os únicos que já enviaram seres humanos à superfície lunar.

O sucesso do Odysseus também marca o primeiro 'pouso suave' na Lua por um veículo fabricado e operado por uma empresa particular e o primeiro sob o programa lunar Artemis, da Nasa, uma vez que os EUA correm para levar astronautas de volta ao satélite natural da Terra antes que a China pouse sua própria espaçonave tripulada por lá.

A Nasa pretende pousar sua primeira missão Artemis tripulada na Lua no final de 2026 como parte de uma exploração lunar sustentada de longo prazo e um trampolim para eventuais voos humanos para Marte. A iniciativa concentra-se no polo sul da Lua, em parte porque há uma suposta abundância de água congelada que pode ser usada para suporte à vida e para a produção de combustível de foguete.

(Reportagem de Steve Gorman, em Los Angeles, e Joey Roulette, em Washington)

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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