EUA têm mais de 70 mil mortes por coronavírus e previsão de próximos meses sombrios
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Por Lisa Shumaker
(Reuters) - As mortes causada pelo novo coronavírus nos Estados Unidos passaram de 70 mil nesta terça-feira, de acordo com uma contagem da Reuters, e um modelo de previsão de uma universidade quase duplicou sua estimativa anterior de vítimas fatais no país em consequência da Covid-19.
Quase 1,2 milhão de habitantes do país foram diagnosticados com Covid-19 -- mais do que o total combinado dos outros maiores surtos no mundo registrados na Espanha, Itália, Reino Unido, França e Alemanha.
Um modelo de pesquisa da Universidade de Washington citado por autoridades da Casa Branca na segunda-feira quase dobrou o número projetado de mortes nos EUA para mais de 134 mil até 4 de agosto.
A revisão refletiu 'a mobilidade crescente na maioria dos Estados dos EUA' decorrente do relaxamento da interdição dos negócios e das ordens de confinamento domiciliar esperado em 31 Estados até 11 de maio, disse o instituto.
A projeção revisada coincidiu com a revelação de uma previsão interna do governo Trump que prenuncia um aumento de 3 mil fatalidades por dia até o final de maio, mais do que as cerca de duas mil da contagem atual da Reuters.
O surto de coronavírus dos EUA é mais letal do que qualquer temporada de gripe desde 1967, quando cerca de 100 mil norte-americanos morreram, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças.
As mortes de Covid-19 no país também superaram em questão de meses os 58.220 cidadãos norte-americanos mortos durante os 16 anos de envolvimento militar na Guerra do Vietnã.
Mas a trajetória atual da Covid-19 ainda passa longe da gripe espanhola de 1918, que matou 675 mil norte-americanos.
Ainda não existe tratamento ou vacina contra o coronavírus, duas opções amplamente disponíveis contra a gripe.
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
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