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Ex-cardeal Pell é absolvido de abusos sexuais na Austrália

Placeholder - loading - Cardeal George Pell em entrevista coletiva no Vaticano 29/06/2017 REUTERS/Remo Casilli
Cardeal George Pell em entrevista coletiva no Vaticano 29/06/2017 REUTERS/Remo Casilli
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Por Sonali Paul

MELBOURNE (Reuters) - O principal tribunal da Austrália absolveu nesta terça-feira o ex-tesoureiro do Vaticano George Pell de ter abusado sexualmente dois meninos de um coro nos anos 1990, libertando o cardeal de 78 anos após 404 dias na prisão.

O Vaticano saudou a decisão e elogiou Pell por ter 'esperado que a verdade fosse determinada'.

Em um comunicado, o Vaticano disse que sempre teve confiança na justiça australiana, que Pell sempre manteve sua inocência e que a Santa Sé reafirma seu 'compromisso de evitar e levar adiante todos os casos de abuso de menores de idade'.

A Alta Corte, sediada em Brisbane, ordenou que as condenações de Pell sejam anuladas e que veredictos de absolvição sejam registrados em seu lugar, encerrando o caso mais notório de suposto abuso sexual de longa data a abalar a Igreja Católica.

Os sete juízes da Alta Corte concordaram de forma unânime que o júri do julgamento do cardeal 'deveria ter ponderado uma dúvida' sobre sua culpa. Pell, que alegou inocência durante todo o longo processo legal, não pode ser julgado novamente com as mesmas acusações.

'Não quero mal ao meu acusador, não quero que minha absolvição aumente o sofrimento e a amargura que tantos sentem; certamente já existe sofrimento e amargura suficiente', disse Pell em um comunicado pouco depois de ser retirado da prisão de segurança máxima de Barwon, próxima de Melbourne.

O veredicto chega no meio da Semana Santa, o período que antecede a Páscoa, o dia mais importante do calendário cristão.

Poucas horas após a absolvição, o papa Francisco dedicou sua missa matutina àqueles que sofrem com penas injustas, mas não citou Pell nominalmente.

'Hoje gostaria de orar por todas aquelas pessoas que sofrem com penas injustas resultantes da intransigência (contra elas)', disse o papa, falando de improviso no início da missa.

Uma investigação do Vaticano sobre Pell foi debatida, mas nunca iniciada formalmente.

O papa indicou Pell para reformar as vastas finanças do Vaticano em 2014 e se absteve de comentar o caso durante o julgamento e as apelações.

A Rede de Sobreviventes dos Abusados por Padres (Snap) disse ter ficado 'desconsolada e arrasada' com o veredicto.

'Este é um parecer decepcionante que só exacerba a desconfiança que os sobreviventes sentem', disse a Snap Austrália em um comunicado.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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