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Ex-espiões de Israel protestam contra reforma judicial no país

Placeholder - loading - Reservistas das Forças Armadas de Israel protestam contra reforma do Judiciário 19/07/2023 REUTERS/Amir Cohen
Reservistas das Forças Armadas de Israel protestam contra reforma do Judiciário 19/07/2023 REUTERS/Amir Cohen
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Por Jonathan Saul

HERZLIYA, Israel (Reuters) - Todas as manhãs, Amir monta um estande de protesto para alertar os transeuntes de que a democracia israelense está em perigo devido a uma legislação fortemente contestada para restringir a força dos tribunais.

Mas ele é um manifestante muito incomum: um ex-espião do Mossad que nunca antes questionou o Estado pelo qual arriscou sua vida em missões estrangeiras.

Amir, que não quis fornecer o sobrenome devido às delicadas funções secretas anteriores, está entre os ex-veteranos do Mossad, o serviço de inteligência estrangeiro de Israel, que estão saindo às ruas em protesto contra a reforma judicial promovida pelo governo.

Na semana passada, a coalizão nacionalista-religiosa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aprovou a primeira fase da reforma, limitando os poderes da Suprema Corte para anular decisões do governo consideradas 'irracionais', apesar de meses de protestos de centenas de milhares de israelenses.

Os manifestantes conseguiram o apoio de reservistas em unidades de elite das forças especiais e pilotos de caça que ameaçaram não comparecer ao serviço, e a dissensão se espalhou entre ex-membros do Mossad.

Alguns oficiais atuais do Mossad também se juntaram aos protestos, o que eles têm permissão para fazer, disseram dois ex-oficiais à Reuters.

No caso de Amir, ele disse que suspendeu por enquanto a assessoria que prestava ao Mossad após se aposentar.

“Servi fielmente a diferentes administrações por 20 anos, mesmo aquelas que não refletiam minhas visões políticas. Aceitei o resultado da eleição no ano passado, mas quando eles (o atual governo) mudaram as regras do jogo, foi o limite', disse Amir na cidade costeira mediterrânea de Herzliya.

Preocupações com a moral estão surgindo dentro do Mossad, com alguns dentro da agência altamente secreta considerando a aposentadoria precoce, de acordo com mensagens vistas pela Reuters.

Um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro se recusou a comentar. O governo nega que a reforma judicial comprometa a democracia, dizendo que o tribunal superior tem sido 'excessivamente intervencionista'.

Um ex-chefe do Mossad, Efraim Halevy, disse à Reuters que não há sinais de que tal descontentamento esteja afetando as habilidades vitais da agência.

A decisão de ex-espiões de participar de protestos aumenta os riscos, afetando uma instituição lendária que ajudou Israel a derrotar Estados árabes em muitos conflitos e a travar uma guerra paralela contra o arqui-inimigo Irã.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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