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Ex-presidente do Egito Hosni Mubarak morre aos 91 anos

Placeholder - loading - Hosni Mubarak, Cairo, Egito 08/02/2011. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Hosni Mubarak, Cairo, Egito 08/02/2011. REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
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Por Nadine Awadalla e Mahmoud Mourad

CAIRO (Reuters) - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, que governou o país por 30 anos, morreu nesta terça-feira aos 91 anos, depois de passar por tratamento intensivo em decorrência de uma cirurgia.

O ex-oficial da Força Aérea será enterrado em um funeral militar, mas o momento ainda não está claro, disse uma fonte militar à Reuters.

O filho de Mubarak Alaa afirmou em um post no Twitter com imagens de seu falecido pai que a morte ocorreu na terça-feira de manhã.

Mubarak foi deposto após protestos em massa em 2011. Ele foi preso dois meses depois e passou vários anos na prisão e em hospitais militares.

Ele foi condenado à prisão perpétua por conspirar para assassinar 239 manifestantes durante a revolta de 18 dias, mas acabou libertado em 2017 após ter sido inocentado das acusações.

No entanto, ele foi condenado em 2015 junto com dois filhos por desviar recursos públicos e usar o dinheiro para melhorar as propriedades da família. Eles foram condenados a três anos de prisão.

Em uma reação inicial, o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Anwar Gargash, disse que o mundo árabe perdeu um estadista que assumiu importantes posições nacionais e históricas.

Mubarak não deixou o país após ser deposto, ao contrário de Zine El-Abidine Ben Ali, da Tunísia, que fugiu com sua família para a Arábia Saudita ao ser afastado do cargo em protestos que desencadearam as revoltas da 'Primavera Árabe', que se espalharam para o Egito e outros lugares da região.

Em contraste, a família Mubarak permanece no Egito desde 2011, mas se mantém discreta.

Muitos egípcios que viveram durante o mandato de Mubarak no poder classificam o período como autocracia e capitalismo. Sua derrubada levou à primeira eleição livre do Egito, com a vitória do presidente islâmico Mohamed Mursi.

Mursi durou apenas um ano no cargo, depois que protestos em massa em 2013 levaram à sua derrubada pelo então chefe da Defesa, general Abdel Fattah al-Sisi, que agora é presidente.

Enquanto isso, figuras da era Mubarak estão gradualmente sendo absolvidas, e leis que limitam as liberdades políticas têm suscitado temores entre os ativistas de que o antigo regime está de volta.

Mubarak manteve sua inocência por muito tempo e disse que a história o julgaria como um patriota que serviu seu país desinteressadamente.

(Reportagem de Nadine Awadalla, Omar Fahmy e Mahmoud Mourad)

((Tradução Redação São Paulo; +55 11 56447764))

REUTERS PAL

Escrito por Reuters

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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