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Exame de sangue consegue detectar Alzheimer muito antes dos sintomas aparecerem, aponta estudo

Descoberta pode ajudar bastante no campo da saúde

Placeholder - loading - Exame de Sangue poderá ajudar a detectar essa doença bem antes. Crédito: iStock
Exame de Sangue poderá ajudar a detectar essa doença bem antes. Crédito: iStock

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Estudiosos da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos, criaram um mecanismo que pode ser muito útil para detectar sinais de Alzheimer até 2 décadas antes da doença se manifestar, com um efeito debilitante, como com a perda de memória.

O artigo, publicado na última quinta-feira (1) no periódico Neurology, mostra que equipe descobriu que por meio de um exame é possível medir os níveis da proteína beta-amiloide no sangue e prever se houve acúmulo dessa substância no cérebro. Sendo que essa é uma das principais características da enfermidade.

Segundo os cientistas, os grupos de proteínas começaram a sua formação no cérebro até 20 anos antes do início da perda de memória característica, isso mostra que os testes poderiam ser usados para identificar antecipadamente esse tipo de doença.


Ainda de acordo com o grupo, combinando os níveis dessa proteína no sangue com outros, como a idade e a presença da variante genética APOE4, ambos são fatores de risco da enfermidade, a precisão dos exames é capaz de atingir 94%.

Outra vantagem seria que é a técnica é mais simples e em conta do que outros exames mais complexos e que demoram bastante para sair o resultado.

"Com um exame de sangue poderíamos potencialmente rastrear milhares de pessoas por mês, o que nos ajudará a encontrar tratamentos mais rapidamente e poderá ter um impacto enorme no custo da doença, bem como no sofrimento humano que a acompanha", relata Randall Bateman, professor de neurologia e principal autor do documento.

Como foi o estudo...

A pesquisa contou com a presença de 158 adultos com mais de 50 anos e apenas 10 deles eram cognitivamente normais. Foi colhida uma amostra de sangue de cada um, além de que, também, foi feita uma tomografia cerebral com PET, o tal teste complexo mencionado acima.

E os resultados dos exames de sangue foram iguais aos do PET em 88% dos casos. Contudo, para aprimorar ainda mais, eles adicionaram fatores de risco relevantes para o Alzheimer, como a idade e uma variante genética, intitulada APOE4.

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