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EXCLUSIVO-Danone parou de comprar soja do Brasil, diz diretor

Placeholder - loading - Logo da Danone durante feira agrícola em Paris 27/02/2024 REUTERS/Benoit Tessier
Logo da Danone durante feira agrícola em Paris 27/02/2024 REUTERS/Benoit Tessier
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Por Richa Naidu

LONDRES (Reuters) - A gigante francesa de laticínios Danone parou de comprar soja do Brasil e agora compra de países da Ásia, disse seu diretor financeiro à Reuters, antes de uma regra da União Europeia que exige que as empresas provem que não estãocomprando commodities de áreas desmatadas.

Empresas da Nestlé à Unilever têmse preparado nos últimos anos para atender à nova regulamentação, antes de enfrentarem multas potenciais de até 20% do faturamento, no caso do descumprimento da legislação.

O Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR), que abrange importações de commodities como cacau, café e soja, estava programado para entrar em vigor em 30 de dezembro, embora a Comissão da UE tenha proposto um atraso de 12 meses neste mês.

Em um relatório de 2023, a Danone disse que usou 262.000 toneladas de produtos à base de soja para alimentar suas criações e 53.000 toneladas de soja diretamente na fabricação de seus produtos de leite de soja e iogurte de soja.

Ela obtinha soja do Brasil indiretamente apenas para sua produção de ração animal e a colocou sob revisão.

'Nós não (obtemos soja do Brasil mais)', afirmou Jurgen Esser na quinta-feira, dizendo que a empresa agora estava 'absolutamente' importando soja da Ásia.

'Nós realmente temos um rastreamento muito completo, então garantimos que levamos apenas ingredientes sustentáveis ​​do nosso lado', ele disse.

Ele não deu mais detalhes sobre quando especificamente aempresa fez a mudança e de quais países da Ásia ela agoracompra.

A Danone não está tão exposta ao desmatamento quanto muitos de seus rivais, disse Esser.

A soja é usada em cerca de 5% da ração das vacas leiteiras da Danone, pois os animais são alimentados principalmente com capim ou grãos, segundo afirmação da empresa em seu relatório florestal de 2023.

Ela obtém soja para seus produtos Alpro do Canadá, França, Estados Unidos e Itália, disse na época.

A última vez que a Danone detalhou o fornecimento de soja para ração animal por porcentagem foi em 2021, quando disse que o Brasil era responsável por 18% dos volumes de farelo de soja.

A previsão é que o Brasil produza um recorde de cerca de 170 milhões de toneladas métricas de soja em sua próxima safra, em comparação com 125 milhões de toneladas métricas cultivadas nos Estados Unidos, país que foi ultrapassado pelos brasileiros há alguns anos.

A potência agrícola é a maior produtora mundial de soja eà medida que a Europa corta suas importações, as remessas para a China cresceram para uma média de mais de um milhão de toneladas por semana.

Em 2019, a Nestlé, que atua no ramo da Danone, parou de comprar soja brasileira da gigante de commodities Cargill. A rival Unilever, que usa óleo de soja em seus condimentos Hellmann's e produtos Knorr, ainda obtém soja do Brasil e diz que seu fornecedor, CJ Selecta, cumpre com rigorosos requisitos de desmatamento zero.

O Brasil lidera a destruição de florestas tropicais, mesmo depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter assumido o cargo em 2023 e as taxas de desmatamento na parte do país da selva amazônica caírem em mais da metade.

Enquanto os principais comerciantes prometeram parar de obter soja de terras recém-desmatadas na floresta amazônica, o cultivo de soja continua sendo um grande impulsionador do desmatamento do Cerrado.

Cerca de 10% das emissões globais vêm do desmatamento.

Indústrias e governos disseram que as novas regras da UE irão interromper as cadeias de suprimentos, excluir agricultores pobres e de pequena escala do mercado da UE e aumentar o custo dos alimentos básicos porque muitos agricultores e fornecedores não estavam prontos para cumprir.

(Reportagem de Richa Naidu; reportagem adicional de Brad Haynes e Jake Spring)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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