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EXCLUSIVO–Coronavírus expõe deficiências dos sistemas de saúde da África

Placeholder - loading - Casal carregando bebê caminha perto de posto de controle policial em Nairóbi 07/05/2020 REUTERS/Baz Ratner
Casal carregando bebê caminha perto de posto de controle policial em Nairóbi 07/05/2020 REUTERS/Baz Ratner
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Por Katharine Houreld e David Lewis e Ryan McNeill

NAIRÓBI (Reuters) - Nações da África estão enfrentando uma disparada de casos de Covid-19 com menos de um leito de tratamento intensivo e um ventilador para cada 100 mil pessoas, mostrou um levantamento da Reuters.

Mesmo na melhor das hipóteses, o continente pode precisar de ao menos 10 vezes o número que tem agora quando o surto chegar ao pico, como apontou uma análise das projeções de pesquisadores.

As carências nos sistemas de saúde nacionais de toda a África são alguns dos elementos mais chocantes a emergirem da pesquisa, que estudou 54 países e recebeu respostas das autoridades de saúde ou de especialistas independentes de 48 deles.

Os resultados fornecem o quadro público mais detalhado até o momento sobre os principais recursos, exames e mão de obra do continente para o combate à doença causada pelo novo coronavírus, que já matou mais de 262 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com uma contagem da Reuters.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a África, lar de 1,3 bilhão de pessoas, pode se tornar o próximo epicentro da pandemia.

O continente registrou mais de 51 mil casos de Covid-19, uma fração dos 3,76 milhões vistos globalmente, segundo a contagem da Reuters, mas a escala pequena dos exames torna impossível conhecer a verdadeira dimensão da infecção. A Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (Uneca) disse que neste ano o continente pode ter quase 123 milhões de casos, que provocariam 300 mil mortes.

Supondo um isolamento completo por tempo indeterminado, ao menos 121 mil leitos de tratamento intensivo serão necessários no continente como um todo quando a pandemia chegar ao auge, de acordo com uma análise da Reuters sobre as projeções de cientistas do Centro de Análise de Doenças Infecciosas MRC do Imperial College de Londres, nas quais as previsões da Uneca se baseiam.

A pesquisa, realizada entre abril e maio, só encontrou 9.800 leitos de tratamento intensivo disponíveis, e ainda revelou uma escassez grave de exames, mão de obra e suprimentos de oxigênio.

Muitas nações africanas reagiram rapidamente para conter o vírus, lançando campanhas de saúde pública de grande visibilidade, restringindo a circulação e adaptando fábricas para produzirem equipamentos de proteção.

'Estamos nos preparando', disse a doutora Juliet Nyaga, executiva-chefe do Hospital Karen, uma instituição particular do Quênia, ao mostrar à Reuters uma unidade de confinamento montada em uma escola de enfermagem.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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