Exército israelense confirma que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, está morto
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Por James Mackenzie e Maayan Lubell
JERUSALÉM (Reuters) - Israel confirmou que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, o arquiteto do ataque a Israel em 7 de outubro do ano passado, foi morto em Gaza, e o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, chamou o fato de 'vitória para todo o mundo livre'.
Não houve comentário oficial do Hamas, mas fontes do grupo disseram que os indícios sugerem que Sinwar foi morto durante uma operação israelense na área de Tal El Sultan, no sul de Gaza.
O Exército israelense confirmou em um post no X a morte de Sinwar.
'O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e pelas atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados da IDF', disse Katz em uma declaração por escrito de seu gabinete.
'Essa é uma grande conquista militar e moral para Israel e uma vitória para todo o mundo livre contra o eixo do mal do Islã radical liderado pelo Irã.'
A morte do líder representa um grande impulso para as forças armadas israelenses e para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, após uma série de assassinatos de proeminentes líderes inimigos nos últimos meses.
Mais cedo, a polícia israelense examinou evidências dentárias e de DNA para determinar se Sinwar, principal alvo de Israel, havia sido morto.
Anteriormente, o Exército havia dito que estava verificando a possibilidade de Sinwar estar entre os três militantes mortos durante operação na Faixa de Gaza.
O Al-Majd, um site ligado ao Hamas que geralmente trata de questões de segurança, pediu aos palestinos que aguardassem informações sobre Sinwar do próprio grupo e não dos meios de comunicação israelenses, que, segundo a página, tinham como objetivo minar o ânimo dos palestinos.
A mídia israelense informou que a operação foi um ataque de rotina que pegou Sinwar por acaso. Os militares disseram que não havia sinais de que os reféns israelenses estivessem presentes no prédio.
(Reportagem adicional de Samia Nakhoul e Tala Ramadan em Dubai, Nidal al-Mughrabi no Cairo)
Escrito por Reuters
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