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Exército se irrita com postagens que chamam generais de 'melancia'

Placeholder - loading - 06/11/2022 REUTERS/Lucas Landau
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Por Gabriel Stargardter

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Alvo constante, desde o segundo turno, de apelos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro por um golpe após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições, o Exército está irritado com publicações nas redes sociais que acusam generais de serem 'melancias' --verdes por fora, comunistas vermelhos por dentro.

Desde que Bolsonaro perdeu a votação de 30 de outubro, grupos pequenos, mas comprometidos, de seus apoiadores acamparam nos arredores de quartéis do Exército, pedindo às Forças Armadas que anulem o resultado da eleição.

Nos últimos dias, parece que alguns deles perderam a paciência com a reticência do Exército em intervir, acusando seus principais generais de serem comunistas enrustidos que favorecem Lula.

'Esses são 4 generais comunistas contra o povo, eles querem o governo Lula', escreveu a usuária do Twitter Eugenia Moreira da Costa, com fotos de generais do Exército. 'São generais melancia, verdes por fora, vermelhos por dentro.'

Esse tipo de publicação se mostrou além da conta para o Exército.

Em um comunicado interno de 16 de novembro visto pela Reuters, o chefe de comunicações do Exército disse que havia sido instruído pelo chefe da Força a repudiar 'postagens em aplicativos de mensagens com alusões mentirosas e mal intencionadas a respeito de integrantes do Alto Comando do Exército'.

'Tais publicações têm se caracterizado pela maliciosa e criminosa tentativa de atingir a honra pessoal de militares com mais de quarenta anos de serviços prestados ao Brasil', afirma a nota assinada pelo general José Ricardo Vendramin Nunes, sem mencionar o meme da melancia.

As postagens equivalem a 'desinformação', disse ele, acrescentando que 'o Exército brasileiro permanece coeso e unido'.

Durante meses, Bolsonaro buscou apoio militar para suas acusações infundadas de que o sistema de votação eletrônica do país era passível de fraude. Isso gerou temores de que Bolsonaro não aceitasse uma derrota nas eleições e que os militares, que governaram o Brasil durante a ditadura de 1964-85, pudessem apoiá-lo.

Até agora esses temores se mostraram infundados. Embora não tenha reconhecido explicitamente a derrota, Bolsonaro não impediu o início do processo de transição de governo e as Forças Armadas seguem sem atender aos apelos dos bolsonaristas radicais.

(Reportagem de Gabriel Stargardter)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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