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Exportações da China saltam em março com impulso temporário em meio a pressão dos EUA

Placeholder - loading - Porto de Yangshan, China 07/02/2025.  REUTERS/Go Nakamura/File Photo
Porto de Yangshan, China 07/02/2025. REUTERS/Go Nakamura/File Photo
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Por Xiuhao Chen e Ryan Woo

PEQUIM (Reuters) - As exportações da China aumentaram acentuadamente em março, depois que as fábricas apressaram as remessas antes que novas tarifas dos Estados Unidos entrassem em vigor, mas a escalada da guerra comercial entre a China e os EUA afetou as perspectivas para a indústria e o crescimento da segunda maior economia do mundo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou as tarifas sobre os produtos chineses para níveis elevados que, segundo muitos economistas, afetarão profundamente os fluxos de comércio global e os investimentos empresariais.

As exportações aumentaram 12,4% em março em relação ao ano anterior, um pico de cinco meses, superando com folga o crescimento de 4,4% esperado em uma pesquisa da Reuters com economistas. As exportações cresceram 2,3% em janeiro-fevereiro.

As incertezas comerciais abalaram os mercados financeiros este mês depois que Trump anunciou tarifas abrangentes sobre muitos países em 2 de abril. Dias depois, Trump inesperadamente suspendeu as tarifas mais altas sobre uma dúzia de economias, mas impôs taxas ainda mais duras sobre a China, o que Pequim considerou 'uma piada'.

Economistas alertam que os números das exportações de março serão ofuscados por uma rápida deterioração das perspectivas.

'O crescimento das exportações acelerou em março, já que os fabricantes correram para enviar mercadorias para os EUA antes do 'Dia da Libertação'', disse Julian Evans-Pritchard, chefe de economia da China na Capital Economics, em uma nota aos clientes.

'Mas as remessas devem recuar nos próximos meses e trimestres', acrescentou. 'Acreditamos que pode levar anos até que as exportações chinesas recuperem os níveis atuais.'

Trump impôs tarifas de 10% sobre todas as importações chinesas para os Estados Unidos, a partir de 4 de fevereiro, e seguiu com mais 10% em março, acusando Pequim de não fazer o suficiente para conter o fluxo de fentanil para os Estados Unidos.

A mais recente rodada de tarifas de Washington elevou as taxas sobre a China para 145%, o que levou Pequim a aumentar as taxas sobre os produtos norte-americanos em 125%, em uma guerra comercial cada vez mais intensa entre as duas maiores economias do mundo.

Os dados desta segunda-feira também destacaram um ponto fraco na demanda doméstica da China, o que significa que as autoridades terão muito trabalho para tentar se proteger contra qualquer desaceleração comercial acentuada.

As importações caíram 4,3% em março sobre o mesmo período do ano anterior, em comparação com uma queda de 2,0% prevista em pesquisa da Reuters e depois de uma contração inesperadamente acentuada de 8,4% no início do ano.

O superávit comercial da China em março foi de US$102,64 bilhões, um pouco abaixo dos US$104,8 bilhões registrados em dezembro, a leitura comparável mais recente.

Mais importante ainda, o superávit comercial da China com os Estados Unidos no primeiro trimestre foi de US$76,6 bilhões, acima dos US$70,2 bilhões do ano anterior.

Isso provavelmente manterá a potência produtiva na mira de Trump, já que a melhoria do déficit comercial está no topo de sua agenda.

(Reportagem de Xiuhao Chen, Ethan Wang, Tina Qiao e Ryan Woo)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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